Nele, estão situadas as praças Deodoro, Pantheon, Alameda Silva Maia e Alameda Gomes de Castro, consideradas as principais praças da cidade em razão do grande fluxo de veículos, com diversas linhas de ônibus e grande número de transeuntes.[3]
Histórico
No passado, funcionou no local o Quartel Militar do 5º Batalhão de Infantaria, que foi construído entre 1793 e 1797, e tinha capacidade para 1.333 praças, em uma região conhecida como Campo de Ourique. A construção ocupava o espaço onde hoje se localizam a Praça do Pantheon, a Biblioteca Pública Benedito Leite e o Sesc. [4][5]
Outras denominações também foram dadas para o logradouro, como Largo do Quartel (área da frente), que mais tarde passou a se chamar Praça da Independência (1868); e Largo da Pirâmide (área posterior), no local onde foi construído o obelisco da Pedra da Memória (1844), em homenagem à coroação de D. Pedro II, e que foi transferido para a Avenida Beira-mar, em 1946.[4][5]
Praça Deodoro
Por meio de uma lei municipal, em 15 de Agosto de 1868, o Largo do Quartel passou a se chamar Praça da Independência. Com o advento da República, recebeu a denominação de Praça Deodoro, em homenagem ao primeiro presidente do Brasil.[5]
A Praça Deodoro corresponde ao quadrilátero localizado em frente à atual Praça do Pantheon, sendo por vezes confundida com as Alamedas Silva Maia e Gomes de Castro.[6]
A partir dos anos 1990, foi instalado um camelódromo na praça, o que gerou diversas críticas pela desorganização provocada e descaracterização do espaço. [7]
Em 2018, passou por uma ampla reforma, em projeto coordenado pelo IPHAN e a Prefeitura, que também incluiu a Praça do Pantheon e as Alamedas Silva Maia e Gomes de Castro, com nova pavimentação de concreto lapidado e granito, itens de acessibilidade, caramanchões, bancos de pedras de lioz, novo sistema de iluminação e paisagismo, com a plantação de arbustos nativos e a volta dos bustos dos escritores. [8]
Praça do Pantheon
Com a demolição do Quartel, no final da década de 30 (e sua transferência para o bairro do João Paulo, em 1941), foi construída a Biblioteca Pública Benedito Leite, em 1950; e a Praça do Pantheon ganhou a atual denominação em sessão da Câmara Municipal de 29 de março de 1954, por sugestão do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM).[6]
A Praça do Pantheon tem como limites: a Avenida Silva Maia (ao norte), a Avenida Gomes de Castro (ao sul), a Travessa do Galpão, a Biblioteca Benedito Leite, Sesc, Parque Urbano Santos e Liceu Maranhense (leste) e a Praça Deodoro (oeste).[6]
Na Praça do Pantheon, encontram-se homenagens a grandes escritores e intelectuais maranhenses, sendo os primeiros bustos instalados os de Artur Azevedo (1954) e Raimundo Correia (1954). Ao longo dos anos, outros bustos foram sendo inaugurados, ou transferidos de outros logradouros para a praça. [6]
Em 2007, os bustos foram transferidos para o Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), para evitar a ação de vândalos, mas retornaram à praça em 2018, com a reforma do espaço.[9]
Localizada ao sul da Praça do Pantheon, na Avenida Gomes de Castro, essa praça também é caracterizada pelos oitizeiros centenários. Fica de frente para o Banco do Brasil.[12]