Jerônimo Coimbra Bueno[nb 1], mais conhecido como Coimbra Bueno, (Rio Verde, 19 de maio de 1910 — 17 de setembro de 1996) foi um engenheiro, empresário e político brasileiro, que foi governador de Goiás e senador pelo mesmo estado.[1][2]
Primeiros anos
Filho de um fazendeiro e comerciante, era descendente de tradicionais famílias brasileiras. Formou-se na Escola de Engenharia da Universidade do Brasil do Rio de Janeiro em 1933, especializando-se em urbanismo.[3]
Carreira política
Primeiro cargo político
Nomeado para a Superintendência Geral de Obras de Goiânia em 1934, criou com seu irmão a empresa Coimbra Bueno e Cia., que foi a responsável pelos trabalhos de construção da nova capital do estado de Goiás,[4] inaugurada em 1935. Em 1938, obteve a concessão de uma rodovia interestadual que interligava a economia do sul de Goiás a São Paulo pelo Triângulo Mineiro.[4]
Diretório Regional da UDN e Governo de Goiás
Com o fim do Estado Novo, fundou o Diretório Regional da União Democrática Nacional, ao lado de Ana Pereira Braga, em 1945. [5]No ano seguinte, concorreu ao governo do estado em janeiro de 1947 pela UDN. Vencendo José Ludovico de Almeida, governou o estado de 1947 a 1950.[6]
Senador por Goiás
Elegeu-se senador em outubro de 1954 por Goiás, concorrendo pela coligação UDN-PSP. Permaneceu 8 anos no cargo, seus projetos foram mais voltados para publicações bibliográficas do Senado.[3]
Breve retorno à política
Depois de seu mandato senatorial, Bueno permaneceu no ramo empresarial pessoal até o começo do fim da ditadura militar.A partir desta época, em 1982, tentou uma vaga para a Câmara dos Deputados pelo PDS, obtendo apenas a suplência.[3] Efetivamente, após a derrota eleitoral, Coimbra Bueno permaneceu afastado da vida política.[1]
Morte
Em 17 de setembro de 1996, Jerônimo Coimbra Bueno faleceu aos 86 anos de idade.[3]
Notas e referências
Notas
Referências
Ver também
Ligações externas
- ↑ A grafia original do nome do biografado, Jerônymo Coimbra Bueno, deve ser atualizada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento torna-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX).