A circulação meridional de capotamento do Atlântico (AMOC) é o componente zonalmente integrado de correntes superficiais e profundas no Oceano Atlântico.[1][2] É caracterizada por um fluxo para o norte de água morna e salgada nas camadas superiores do Atlântico, e um fluxo para o sul de águas mais frias e profundas que fazem parte da circulação termohalina. Esses "membros" estão ligados por regiões de capotagem nos mares nórdico e labrador e no oceano sul. A AMOC é um componente importante do sistema climático da Terra e é resultado de fatores atmosféricos e termohalinos.[3]
O aquecimento acelerado no Oceano Índico tropical pode afetar a precipitação, a salinidade e a circulação do oceano no Oceano Atlântico. O AMOC confirmou indicadores de desaceleração, no entanto, se é ou não resultado do aquecimento global ou apenas uma anomalia de curto prazo associada à variabilidade do oceano, não foi identificado.[4] Estudos realizados por cientistas da Universidade de Copenhagen estimam o colapso para 2057 e indicaram um nível de confiança de 95% para o colapso entre 2025 a 2095. Esse evento acarretará em consequências severas no clima do Atlântico Norte.[5]
↑Morrison, Adele K., Thomas L. Frölicher, and Jorge L. Sarmiento. "Upwelling in the." Physics today 68.1 (2015): 27.
↑Thornalley, David JR, et al. "Anomalously weak Labrador Sea convection and Atlantic overturning during the past 150 years." Nature 556.7700 (2018): 227.
↑Buckley, Martha W., and John Marshall. "Observations, inferences, and mechanisms of the Atlantic Meridional Overturning Circulation: A review." Reviews of Geophysics 54.1 (2016): 5–63.