Na sua obra destaque-se a Casa do Ameal, Porto, projetada em 1948 e apresentada na 10ª Exposição Geral de Artes Plásticas, 1956. Embora seja considerada um "paradigmático motivo de referência da arquitetura moderna da cidade do Porto e do país", esta obra foi praticamente esquecida, tendo sofrido ao longo dos anos uma forte e penalizadora descaracterização. "Pelo seu pioneirismo e contribuição para a evolução da própria história da arquitetura em Portugal, mas também pela sua qualidade plástica e arquitetónica, a Casa do Ameal deveria ser objeto de atenção bem mais cuidada".[3][4]
NUNES, Pedro Noronha. Depoimento do Arquitecto Celestino de Castro in A obra nasce: revista de Arquitectura da Universidade Fernando Pessoa. Porto. ISSN 1645-8729. 5 (Out. 2007) (pp. 9-20)