Cela 211[1][2] (em castelhano: Celda 211) é um filme franco-espanhol de 2009, dos gêneros ação, drama e suspense, dirigido por Daniel Monzón, com roteiro de Daniel Monzón e Jorge Guerricaechevarría baseado no romance homônimo do jornalista Francisco Pérez Gandul.
Celda 211 conquistou oito prêmios Goya, inclusive de melhor filme, melhor ator e melhor diretor.[carece de fontes]
Em 15 de setembro de 2010 o filme foi pré-selecionado para representar a Espanha nos prêmios Oscar, junto com Lope de Andrucha Waddington e También la lluvia de Icíar Bollaín.[3] Ao final o último filme foi escolhido pela Academia de Cinema Espanhola como representante do país.[4]
Sinopse
Quando Juan Oliver (Alberto Ammann) é contratado como funcionário prisional, ocupa o seu posto de trabalho um dia antes para conhecer as instalações e ambiente da prisão. Um vez ali, e devido às más condições em que se encontra o velho edifício, recebe uma pancada na cabeça e fica inconsciente. Nesse mesmo instante, os presos iniciam um motim. Os colegas de Juan, sem saber o que fazer para salvar suas vidas, o abandonam na cela 211 e fogem. Quando acorda e entende o que está se passando ele decide fingir que é um preso e inventa uma história: está ali por ter cometido um assassinato de primeiro grau e precisa cumprir uma pena de dezenove anos. Um preso o apresenta para o líder dos revoltosos, Malamadre (Luis Tosar), que ver em Juan um bom aliado.
Em vingança pelo ocorrido, os policiais decidem contar ao Malamadre a verdade: Juan no é nenhum detento, mas sim um agente penitenciário que ficou preso no complexo. Mas nesta altura, esta revelação já não parece surpreender, pois a explosão de sentimentos e valores da situação faz aflorar o bem e o mal de cada personagem.
Elenco
Recepção
Crítica
O filme foi recebido positivamente pela crítica, o site Sensacine reuniu um total de cinco críticas espanholas sobre ele, recebendo uma note média de 3,4 de 5.[5] Por sua vez, o site Rotten Tomatoes reuniu um total de trinta críticas estadunidense sobre o filme, sendo 98% (29) positivas e recebendo um nota média de 7,5 de 10.[6]
Bilheteria
O filme alcançou o primeiro lugar em seu final de semana de estreia na Espanha, desbancando outro sucesso do cinema espanhol Ágora, de Alejandro Amenábar, que estava a quatro semanas no topo da lista. Conseguiu em sua estreia, entre os dias 6 e 8 de novembro, € 1.391.838 e 221.212 espectadores em 220 salas.[7]
Desde sua estreia, em 6 de novembro de 2009, conseguiu arrecadar nos cinema espanhol em torno de € 12.876.475, atraindo mais de dois milhões de espectadores à salas de cinema (até março de 2010).
Prêmios e indicações
Premios Goya 2010
Referências