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A primitiva ocupação de seu sítio corresponde a uma alcáçovamuçulmana, erguida, por sua vez, acredita-se, sobre restos de fortificações mais antigas. A sua fama de inexpugnável foi comprovada, no contexto da Reconquistacristã da região, pelo fracasso das forças de Jaime I de Aragão em conquistá-lo em 1225. Quando da conquista de Valência, o soberano simplesmente evitou esta fortificação, que acabou por render-se posteriormente, dentro de uma campanha de acto de capitulação, em 1233.
Foi entre essa data de 1294 e 1307 que tiveram lugar as obras que deram origem ao actual castelo, sobre os restos do antigo alcácerislâmico. Os responsáveis pelas obras foram o referido frei Berenguer de Cardona e o frei Arnau de Banyuls, este último comendador de Peníscola. Os respectivos brasões de armas encontram-se esculpidos em um friso sobre o Portão de Armas do castelo e sobre a porta da basílica.
Nesta região costeira, os Templários exploravam salinas.
Diante da extinção da Ordem, foi fundada em Aragão, em 1317, a Ordem de Santa Maria de Montesa, com a função de proteção dos domínios cristãos. O Castelo de Peníscola, assim como todas as demais possessões dos Templários no Reino de Valência foram confiadas a esta nova Ordem. Em 1329, Peníscola encabeçou uma petição e conseguiu que em seu castelo se fundasse o "Priorato de San Jaime".
Friso com as armas de Berenguer de Cardona e de Arnau de Banyuls.
Portal de São Pedro (detalhe).
Portal de São Pedro.
Portal de São Pedro (1930).
Detalhe do interior.
Bibliografia
DEMURGER, Alain. Les Templiers. Une chevalerie chrétienne au Moyen Âge. Paris: Le Seuil, 2005.
FUGET SANS, Joan. Peniscola, l'architecture militaire des commanderies templières de la couronne d'Aragon. La commanderie, Comité des travaux historiques et scientifiques, Edition du Conservatoire du Larzac templiers et hospitaliers, 2002. ISBN 2-7355-0485-9