No local onde surge o palácio, no alto da colina, já se erguia uma fortaleza na época medieval.
Em finais do século XVII, os Condes de Solaro encomendaram ao arquitectoGuarino Guarini os trabalhos de ampliação do castelo. O arquitecto preparou desenhos mas não levou o projecto a termo. Os trabalhos foram retomados no século seguinte pelo arquitecto Benedetto Alfieri, este último partindo dos desenhos de Guarini.
No início do século XIX, o Rei Carlos Félix, juntamente com a sua esposa, Maria Cristina, mandou restaurar completamente o castelo com base nos seus próprios desenhos. De forma análoga se actuou no parque adjacente, dotando-o de um jardim à italiana.
Desde o final do século XIX, o castelo - que ganhou uma particular notoriedade devido à estadia, em 1730, de Jean-Jacques Rousseau, na época acabado de entrar ao serviço do Conte Ottavio Solaro - é propriedade da Comuna de Govone.
Como em muitas outras residências históricas saboianas do Piemonte, é um destino recordado pelos visitantes especialmente pela monumental e cenográfica escaria de honra com duas rampas, rica em relevos e atlantes provenientes dos jardins da Reggia di Venaria Reale.
De particular beleza são, também, as salas, de modo especial as decoradas por preciosos mapas chineses. O salão de baile é afrescado com cenas que reproduzem o epiódio mitológico de Níobe - obra de Luigi Vacca e Fabrizio Sevesi.
Dos mesmos Vacca e Sevesi são os afrescos do grande salão central que, jogando com o claro-escuro da técnica trompe-l'oeil, simulam com sugestivo realismo a ilusão da presença de estátuas.