Em 1926 após seu treinamento na escola naval britânica, Carlos obteve o posto de subtenente da Marinha Real Britânica [1].
Carlos reinou como príncipe regente no lugar de seu irmão mais velho, Leopoldo III, entre 1944 e 1950. Porém, quando Leopoldo retornou ao trono, ele logo abdicou em favor de seu herdeiro aparente, seu filho Balduíno I.
O príncipe Carlos foi apontado regente quando a ocupação alemã terminou em 1944. O papel de seu irmão durante a Segunda Guerra Mundial e o seu segundo casamento com Lilian Baels foram questionados, e ele se tornou muito polêmico para permanecer no trono [2][3].
Durante sua regência, importantes decisões políticas, sociais e econômicas foram realizadas: a Bélgica recebeu ajuda financeira com o Plano Marshall; o Benelux foi formado; o país tornou-se membro das Nações Unidas e assinou o tratado da OTAN; as mulheres obtiveram o direito de votar nas eleições parlamentares de 1948; um sistema de bem-estar social foi introduzido, etc.
Quando sua regência terminou, o conde de Flandres retirou-se da vida pública e tomou residência em Oostende, onde se envolveu com pintura e morreu em 1 de junho de 1983 no Hospital do Sagrado Coração em Oostende[5]. Em 14 de setembro de 1977, ele tinha desposado Jacqueline Peyerbrune (16 de fevereiro de 1921 - 15 de setembro de 2014) [6].
^Príncipe de Saxe-Coburgo-Saalfeld até 1826 *também príncipe britânico #também príncipe da Bélgica ¶também membro da Família real portuguesa †também membro da família real búlgara