Capcom vs. SNK 2: Mark of the Millennium 2001 (chamado de CvS 2 abreviadamente) e no Japão é conhecido como Capcom vs. SNK 2: Millionaire Fighting 2001 (カプコン バーサス エス・エヌ・ケイ 2 ミリオネア ファイティング 2001,Kapukon bāsasu Esu Enu Kei 2: Mirionea Faitingu 2001?), é a sequência do jogo de lutaCapcom vs. SNK. Este jogo foi lançado para o hardware Naomi para arcade. Mais tarde, foi lançado para as plataformas Dreamcast (exclusivo para o Japão) e PlayStation 2, tendo o GameCube e Xbox recebendo uma versão atualizada do jogo titulada como Capcom vs. SNK 2 EO.
Em contraste ao primeiro Capcom vs. SNK, os personagens já não possuíam um "Ratio" (classificação de qualidade) específico. Ao contrário, os jogadores podem selecionar até 3 personagens num time e dar um "ratio" (no máximo 4) para cada um como desejado. Nas versões de console do jogo os jogadores podem também escolher entre o modo de 1 contra 1 (como nos jogos de Street Fighter) e o modo de 3 contra 3 (como nos de The King of Fighters) na versão Arcade, com o sistema de Ratio removido.
CvS 2 é baseado no sistema de 3 níveis de forças para socos e chutes (fraco, médio e forte), característica originada da série Street Fighter. O sistema é basicamente derivado de Street Fighter Alpha. Além disso, um número de diferentes estilos de luta, chamados "Grooves", que copiam os estilos de luta/jogabilidade de alguns dos jogos já citados das duas empresas, faz-se presente no jogo. Estes grooves definem o sistema da barra de especial do personagem e as técnicas especiais (como impulso, corrida e cancelamento de defesa) que serão utilizadas durante o jogo, sendo chamados de "Subsystems". Ao contrário de Capcom vs. SNK, em CvS 2 existem 6 grooves ao todo, junto com grooves personalizáveis que podem ser programados nas versões caseiras do jogo. Cada jogador define qual groove será usado por seu time durante uma disputa, fazendo com que a groove tenha que ser escolhida ao início de cada e toda luta.
Sprites dos personagens e gráficos
Pelo fato de Capcom vs. SNK 2 possuir um elenco composto de personagens vindos de vários jogos e eras de hardware distintos, os sprites de vários dos personagens da parte de Capcom foram considerados abaixo da média em comparação aos sprites redesenhados dos personagens da SNK. Ao invés de escolher recriar seus personagens, a Capcom decidiu reutilizar as sprites originais dos personagens, com ou sem alterações gerais, e simplesmente colocá-los no elenco. O resultado criou um considerável choque de gráficos, particularmente no caso de alguns personagens como a Morrigan, cujo sprites de baixa resolução dos jogos de Darkstalkers aparecem praticamente só copiados, faltando detalhes em comparação às de outros personagens, como Maki, Eagle, Ryu, Ken e M.Bison (até Chun-Li e Yun tiveram sprites novos, que foram baseados nos sprites CPS-3 deles na sub-série Street Fighter III). Isto foi alvo de muita crítica dos jogadores e afins contra ao departamento de arte da Capcom.[1]
A Edge deu uma nota de 3/10 para Capcom vs. SNK 2: EO. Foi sentido que os atalhos de golpes especiais diminuíram o impacto dos socos e chutes básicos, destruindo o equilíbrio técnico do jogo; sem segredos, nada para aprender, nada para recompensar. O modo de dois jogadores foi especialmente criticado: "Como você pode celebrar uma vitória gloriosa com um golpe especial quando tudo que lhe custou foi um simples movimento?".[18]