Campanário, também designado torre sineira é uma torre desenhada para conter sinos ("campanas"). É comum em edifícios religiosos, mas também pode ocorrer na arquitetura civil. A utilização do termo campanário é predominante na arquitetura de edifícios religiosos, enquanto "torre sineira" predomina na arquitetura civil. A concordância é sempre no masculino.
Funções
Os sinos dos campanários de uma igreja ou outro tipo de edifícios soam para indicar a passagem do tempo ou para marcar eventos importantes, como casamentos ou funerais. Também podem ser usados para indicar a ocorrência de alguma catástrofe, como incêndios.
Na Itália são comuns os campanários livres, ou seja, não adossados ao corpo principal da igreja. Exemplos famosos deste tipo de torre - chamado em italianocampanile - são a Torre de Pisa, o campanário da Catedral de Pisa, e a Torre de Giotto, campanário da Catedral de Florença.
As torres sineiras também podem localizar-se na traseira de uma igreja, como a famosa Torre dos Clérigos do Porto, em Portugal.
O shōrō, shurō (鐘楼 - torre sineira) ou kanetsuki-dō (鐘突堂 torre sineira iluminada) é a torre sineira de um templo budista no Japão, que abriga o bonshō (梵鐘 - sino do templo). Também pode ser encontrado em alguns Jinja, como Nikkō Tōshō-gū. Existem dois tipos principais, o maior hakamagoshi (梵鐘), que tem paredes e mais recentemente fukihanachi (吹放ち) ou fukinuki (吹貫・吹抜き).[1]
Campanário Trinitário
O campanário trinitário ou torre sineira Suletina é um tipo de torre sineira de três pontas típica da província histórica de Sola (País Basco francês). Os picos simbolizam a Santíssima Trindade.[2]
Referências
↑hen, Fujita Masaya, Koga Shūsaku (1999). Nihon kenchikushi (en japonés) (Shohan. edición). Kyōto-shi: Shōwadō. p. 82. ISBN 4-8122-9805-9
↑Philippe Veyrin, Les Basques de Labourd, de Soule et de Basse Navarre : leur histoire et leurs traditions, Pau, Cairn, 2012 (1re éd. 1947), 347 p. ISBN 9782350682617
Ligações externas
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