Nota: Para outros significados de Fábio, veja
Fábio.
Caio Fábio Pictor foi um romano da alta nobreza, de uma família que teve vários cônsules, sumo pontífices e vários triunfos, mas que se distinguiu por pintar um muro de um templo.[1]
De acordo com a enciclopédia publicada pela Society for the Diffusion of Useful Knowledge, ele era filho de Marco Fábio Ambusto, que foi cônsul.[2]
Em 304 a.C.,[2] ele pintou o muro do templo da deusa da saúde, que havia sido consagrado por Caio Júnio Bubulco, e escreveu seu nome na pintura, seguindo o exemplo de Fídias, que havia inserido seu retrato na estátua de Minerva, de forma que este não pudesse ser removido sem destruir a obra.[1]
Apesar de danificados em 276 a.C. e 206 a.C., os afrescos, com o nome de C. Fábio, foram preservados até que o prédio pegou fogo, na época do imperador Cláudio.[3]
Por ter pintado este templo, ele recebeu o cognome Pictor,[3][2] que passou aos seus descendentes.[2]
Seu filho, Caio Fábio Pictor, foi cônsul romano em 269 a.C., junto de Ogúlnio Galo.[2][Nota 1] Caio Fábio Pictor, o cônsul, foi o pai de Quinto Fábio Pictor, considerado como o primeiro romano que compilou uma história da cidade, a partir de informações dos pontífices e da tradição popular.[2]
Notas e referências
Notas
- ↑ No texto da Penny Cyclopedia, o ano do consulado de Fábio e Galo é 271 a.C.
Referências