O município de Boa Saúde está localizado na microrregião Agreste Potiguar, e na Zona Homogênea de Planejamento Agreste do Estado. Seu território perfaz 170,737 km² km², ocupando 0,35% do território do estado do Rio Grande do Norte, sendo ainda abrangido pela Bacia Trairi em sua maioria, e a parte sul é abrangida pela Bacia do Jacu. A altitude da sede é de aproximadamente 104 metros e as coordenadas geográficas dessa área está a 6° 09’ 30” S e 35° 36’ 02” O. Integra a Região Agreste, limitando-se com os municípios de Macaíba e Bom Jesus a norte; São José do Campestre, Serrinha e Lagoa de Pedras a sul; Vera Cruz, Lagoa Salgada e Monte Alegre a leste; Senador Elói de Souza, Serra Caiada e Tangará a oeste.
Subdivisões
O município é composto por um distrito: Córrego de São Mateus[5], criado pela lei estadual nº 2.929, de 24 de novembro de 1963.[6]
Clima
O clima é tipo Bsh, segundo Classificação de Köppen, ou seja, semiárido. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), que possui dados pluviométricos de Boa Saúde desde julho de 1962, o maior acumulado de chuva em 24 horas alcançou 185 mm em 29 de maio de 1974, seguido por 184 mm em 28 de novembro de 2023, 149,2 mm em 3 de abril de 1997. O mês mais chuvoso da série histórica foi janeiro de 2004, com 364,9 mm, sendo os recordes anuais registrados em 1974 (1 573 mm), 1964 (1 304,4 mm) e 2000 (1 188,4 mm).[7] Desde janeiro de 2019, quando a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) instalou uma estação meteorológica automática em Boa Saúde, a menor temperatura registrada aconteceu em 25 de agosto de 2020, com mínima de 16 °C, e a maior em 2 de março de 2022, quando a máxima atingiu 35,9 °C.[8]
O Índice de Desenvolvimento Humano do município é considerado baixo, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo dados do relatório de 2010, divulgados em 2013, seu valor era de 0,574, sendo o 141º maior do Rio Grande do Norte. Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu valor é de 0,771 , o valor do índice de renda é de 0,511 e o de educação é de 0,481.[12] Em 2010, 43,8% da população vivia acima da linha de pobreza, 32,7% abaixo da linha de indigência e 23,5% entre as linhas de indigência e de pobreza. No mesmo ano, os 20% mais ricos eram responsáveis por 55,4% do rendimento total municipal, valor mais de 25,4 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de apenas 2,2%.