Benedito Mansos Mergulhão, ou apenas Benedito Mergulhão, (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1901 – Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1966) foi um jornalista e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][3][nota 1]
Dados biográficos
Filho de Eduardo Augusto Mergulhão e Adelina Costa Mergulhão. Bacharel em Ciências e Letras em 1929,[nota 2] foi jornalista e tipógrafo. Integrante do grupo de fundadores do jornal A Vanguarda e redator de A Noite, foi diretor nas rádios Cruzeiro do Sul e Mayrink Veiga. Eleito vereador pela cidade do Rio de Janeiro (então Distrito Federal) via PR em 1947, renunciou no ano seguinte para assumir a Divisão de Rádio da Agência Nacional.[1][nota 3] Seu retorno à política aconteceu em 1950 quando elegeu-se primeiro suplente de deputado federal pelo PTB, exercendo o mandato durante toda a legislatura, primeiro com a nomeação de parlamentares para o ministério de Getúlio Vargas e depois com a renúncia de um titular.[4][5][nota 4]
No curso de seu mandato parlamentar foi nomeado funcionário do Instituto Brasileiro do Café, chegando, posteriormente, a dirigi-lo. Candidato a reeleição via PSD em 1954, não foi bem-sucedido.[2] Deixou a vida pública ao final do mandato.
Notas
- ↑ Por razões editoriais, inserimos Benedito Mergulhão como deputado federal pelo Rio de Janeiro, mas na época ele representava o antigo Distrito Federal, embrião do estado da Guanabara.
- ↑ Não foi possível determinar por qual instituição ele foi graduado nem qual o curso atual equivalente ao informado no texto acima.
- ↑ O Repositório de Dados Eleitorais do TSE informa que Gustavo Martins foi efetivado vereador.
- ↑ Danton Coelho e José de Segadas Viana alternaram-se como ministros do Trabalho no segundo governo Getúlio Vargas e nesse interregno Benedito Mergulhão exerceu o mandato parlamentar sendo efetivado em 1953 quando Segadas Viana renunciou ao mandato parlamentar e ao cargo de ministro para tomar posse como tabelião.
Referências