A barba Van Dyke (às vezes escrito Vandyke,[1] ou Van Dyck[2]) é um estilo de barba que recebeu este nome por causa do pintor flamengo do século XVII Anthony van Dyck (1599-1641).[3][4][5] O nome do artista é hoje normalmente escrito como “van Dyck”, embora existam muitas variações, mas quando o termo para a barba se tornou popular, “Van Dyke” era mais comum em inglês. Uma barba Van Dyke consiste especificamente em qualquer estilo de bigode e cavanhaque com todos os pelos nas bochechas raspados. Mesmo esse estilo em particular, no entanto, tem muitas variações, incluindo um bigode enrolado versus um não enrolado e uma mosca versus nenhuma. O estilo às vezes é chamado de "Charlie" em homenagem ao Rei Charles I da Inglaterra, que foi pintado com esse tipo de barba por van Dyck.[6] "Pike-devant" ou "pickedevant" são outros sinônimos em inglês pouco conhecidos para uma barba Van Dyke.[7]
Popularidade
Este estilo de barba foi popular na Europa no século XVII.[8] Sua popularidade na Grã-Bretanha acabou durante a Restauração, quando os estilos e perucas francesas se tornaram populares. Apesar do nome Van Dyke ser comum, após a Restauração muitos homens passaram a usar o estilo, prometendo continuar com este estilo até o Rei voltar a usar o mesmo, o que fez com que recebessem o nome de "vow-beards" ou "barbas votivas".[9] No século 19, ela se tornou popular nos Estados Unidos. A colunista Edith Sessions Tupper, do Chicago Chronicle (1895–1908), condenou esse estilo, junto com o cavanhaque, como indicativo de um homem "egoísta, sinistro e pomposo como um pavão".[4]
Guy Fawkes, membro da Conspiração da Pólvora no início do século XVII, também tinha uma barba Van Dyke na época em que o homônimo nasceu; seu rosto ainda é mostrado em público hoje por vários movimentos devido à máscara estilizada de Guy Fawkes.