Augusta Carolina Frederica Luísa de Brunsvique-Volfembutel (alemão: Auguste Karoline von Braunschweig-Wolfenbüttel, Brunsvique, 3 de dezembro de 1764 — Castelo de Koluvere, 27 de setembro de 1788) foi uma princesa alemã, primeira esposa do rei Frederico I de Württemberg. Era chamada de "Zelmira" pela família.
Sofia Doroteia de Württemberg (24 de dezembro de 1783 – 3 de outubro de 1784); morreu com menos de um ano de idade.
Paulo de Württemberg (19 de janeiro de 1785 – 16 de abril de 1852); casado primeiro com a princesa Carlota de Saxe-Hildburghausen; com descendência; casado depois com Magdalena Fausta Angela de Creus y Ximenes; sem descendência. Teve também filhos ilegítimos.
O casamento não foi feliz. Acredita-se que Frederico era a bissexual e tinha muitos amantes nobres masculino e também se pensa que era violento para a sua esposa.
Durante uma visita a São Petersburgo em dezembro de 1786, Augusta fugiu para os aposentos da czarina Catarina e pediu-lhe protecção. Catarina II deu asilo a Augusta e expulsou Frederico da Rússia. Quando Sofia Doroteia (na Rússia conhecida pelo seu nome ortodoxo, Maria Feodorovna) protestou contra o tratamento dado ao seu irmão, Catarina respondeu-lhe muito brevemente: Não sou eu quem cobre o príncipe de Württemberg de vexeme, muito pelo contrário: sou eu quem tenta esconder as suas abominações e é meu dever impedir que aconteçam mais.
Morte
O pai de Augusta não teve tanta compaixão e recusou o pedido da filha para um divórcio. Em resposta, Catarina ofereceu a Augusta uma das suas propriedades imperais: o Castelo de Lohde,[2] em Lohde, na Estónia.[3] Foi colocada sob custódia de Wilhelm von Pohlmann que se aproveitou do seu posto para começar uma relação sexual com ela, a qual não se sabe se foi consentida ou forçada. Pouco depois Augusta ficou grávida dele.[4]
No dia 27 de setembro de 1788, aos vinte e três anos de idade, Augusta entrou em trabalho de parto prematuramente, dando à luz um bebé morto que lhe provocou uma hemorragia grave. Temendo que se descobrisse a sua relação com a princesa e a criança que dela tinha resultado, von Phlmann recusou-se a chamar um médico e Augusta acabou por morrer da perda de sangue. Foi enterrada rapidamente numa campa sem identificação na igreja de Koluvere e os seus pais e Catarina II foram informados da sua morte num breve comunicado onde se dizia que tinha morrido devido ao rompimento de uma veia. Durante vários anos muitas pessoas disseram ver o seu fantasma no castelo, mas nunca se provou que estes relatos fossem verdadeiros. A verdade sobre a sua morte só se descobriu muitos anos depois quando o seu filho mais velho, o rei Guilherme I de Württemberg mandou investigar o caso e exumar o corpo da mãe.[5] O castelo e as terras foram depois oferecidos ao conde Frederik Vilhelm Buxhoevden.
Com Wilhelm von Pohlmann:
Filho Natimorto (27 de Setembro de 1788)
Referências
↑Alison Weir, Britain's Royal Family: A Complete Genealogy (London, U.K.: The Bodley Head, 1999), page 278.
↑Rounding, Virginia (2007). Catherine the Great. London: Arrow. pp. 419–421. ISBN 9780099462347.
↑homsen, Sabine. Die württembergischen Königinnen. Charlotte Mathilde, Katharina, Pauline, Olga, Charlotte – ihr Leben und Wirken (The Queens of Wuerttemberg: Charlotte Matilde, Katharina, Pauline, Olga, Charlotte – Their Lives and Legacies). Silberburg-Verlag, 2006.