Diely da Silva Maia, uma turista de 34 anos de idade natural de Candiba, Bahia, Brasil, e residente em Jundiaí, São Paulo, foi assassinada em 28 de dezembro de 2024, após o veículo de aplicativo em que estava entrar por engano na Favela do Fontela, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela havia chegado à cidade horas antes para celebrar o Ano-Novo com amigas.[1][2][3]
Apenas no ano de 2024, 18 pessoas foram mortas no Rio de Janeiro, em sua maioria turistas de outras cidades, por entrar por engano em favelas dominadas pelo crime organizado.[4]
Crime
No trajeto para uma festa na Gávea, o motorista do aplicativo seguiu as orientações do GPS e adentrou inadvertidamente na comunidade do Fontela, uma área controlada por traficantes do Comando Vermelho. Nessa região, criminosos impõem que veículos circulem com vidros abaixados, luz interna acesa e pisca-alerta ligado, medidas desconhecidas pelo motorista, que não cumpriu tais exigências.[1][2][3]
Ao perceber o veículo em desacordo com as "regras" locais, um adolescente de 16 anos de idade, associado ao Comando Vermelho e responsável pela segurança da comunidade, efetuou disparos contra o carro. Diely foi atingida no pescoço, resultando em sua morte no local, enquanto o motorista foi baleado nas costas e socorrido posteriormente.[1][2][3]
Diely era gerente contábil e fiscal, residia em Jundiaí há cerca de oito anos e estava repetindo a viagem ao Rio de Janeiro que também havia feito no ano anterior. Seu corpo foi sepultado em 31 de dezembro de 2024, no Cemitério Memorial de Candiba, sua cidade natal.[1][2][3]
Investigação
O autor dos disparos foi identificado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e possui histórico de atos infracionais. O adolescente já havia sido apreendido duas vezes no mesmo ano. Após o crime, ele fugiu para o Complexo da Penha, onde foi acolhido por líderes da facção criminosa Comando Vermelho.[1][2][3]
Ver também
Referências
|
---|
2001—2010 | |
---|
2011—2020 | |
---|
2021—presente | |
---|
|