Este apeadeiro tem acesso pela Rua da Fotografia Conimbricense, na localidade de Luso.[8] O edifício de passageiros situa-se do lado sul da via (lado do direito sentido ascendente, a Vilar Formoso).[9] A superfície dos carris do apeadeiro de Luso-Buçaco no seu ponto nominal situa-se à altitude de 1648 dm acima do nível médio das águas do mar.[6]
Em 1888 existia um serviço de diligências entre a estação ferroviária do Luso e as termas, que demorava cerca de vinte minutos.[11] Em 1913, a estação era servida por carreiras de diligências até ao Luso e Buçaco.[12]
Entre 1883[6] e 1913,[4][quando?] o nome deste interface passou de Luso a Luso-Buçaco (m.m. variações ortográficas e tipográficas).
Em 1932, foi instalada uma nova báscula de 30 t em Luso.[13] O chefe da estação foi homenageado nos concursos das estações floridas da Companhia da Beira Alta em 1934[14] e 1935.[15] Em 1936, a Companhia da Beira Alta fez grandes obras de reparação no edifício e nas retretes de Luso.[16] Em 1939 foi substituída a vedação do jardim do lado de Pampilhosa por uma de betão armado, o pavimento da plataforma entre as vias 1 e 2 foi reconstruído em betanilha, e reparou-se o interior das habitações do chefe, do factor e do praticante, e da guarita do agulheiro.[17]
Em 25 de Outubro de 1949, foi organizado um comboio especial entre Queluz e Luso, onde viajou o chefe de estado espanhol, Francisco Franco.[18]
Em 1952, o jornalista José da Guerra Maio sugeriu uma alteração no traçado da Linha da Beira Alta para melhor servir as Termas do Luso, aproveitando a programada substituição do Viaduto das Várzeas. Desta forma, o novo novo percurso seguiria para Sul logo após a estação, acompanhando a encosta e passando junto à localidade do Luso, terminando no ponto entre o viaduto e o túnel.[19] Nesse ano, foi realizado o XI Concurso das Estações Floridas, organizado pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação e pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo o chefe da estação do Luso-Buçaco, Francisco Gonçalves, recebido uma menção honrosa.[20][21] No XIII Concurso das Estações Floridas, em 1954, a gare do Luso-Buçaco foi homenageada com uma menção honrosa especial.[22] Nos dias 14 e 15 de Abril de 1954, foi interrompida a circulação dos comboios entre as estações de Mortágua e Luso, para os trabalhos de substituição da Ponte de Milijoso, tendo sido organizado um serviço rodoviário para o transbordo dos passageiros.[23]
Em 1985 este interface tinha ainda categoria de estação.[9]
Durante o projecto de modernização da Linha da Beira Alta, na década de 1990, foi duplicado o primeiro troço da Linha da Beira Alta, entre a Pampilhosa e as proximidades de Luso,[24] sendo este interface término de um longo segmento da linha que se manteve em via única, fruto do seu traçado mais sinuoso, inserido em relevo acidentado e dotado de curvas apertadas, túneis, e pontes.[carece de fontes?]
Comboio de mercadorias circulando no apeadeiro do Luso, em 2014.
↑«Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 26 de Fevereiro de 2018 – via Biblioteca Nacional Digital
↑«O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1249). Lisboa. 1 de Janeiro de 1940. p. 35-40. Consultado em 15 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑MAIO, Guerra (1 de Fevereiro de 1952). «A linha de Fátima e a rede alentejana»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 64 (1539). Lisboa. p. 473-474. Consultado em 15 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑«XI Concurso das Estações Floridas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 66 (1570). Lisboa. 16 de Maio de 1953. p. 112. Consultado em 20 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑«XIII Concurso das Estações Floridas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1608). 16 de Dezembro de 1954. p. 365. Consultado em 20 de Dezembro de 2016
↑«Linhas Portuguesas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1641). Lisboa. 1 de Maio de 1956. p. 212-213. Consultado em 20 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)