Andrzej Duda se recusou declarar qualquer um dos cinco candidatos a juiz do Tribunal Constitucional selecionados pelo Sejm do VII mandato. Três deles foram selecionados desde 7 de novembro de 2015, cuja eleição foi declarada constitucional.[5] Em 28 de dezembro de 2015, Duda assinou o projeto de lei do Tribunal Constitucional (aprovado em 22 de dezembro de 2015 pelo Sejm), que viola inequivocamente a Constituição da Polônia, de acordo com o Conselho Nacional do Judiciário da Polônia.[6]
Em 2018 o governo polonês recuou em alguns posto por pressão externa.[7]
Questão da cumplicidade acerca do holocausto na Polônia
Em fevereiro de 2018, Duda disse que assinaria uma emenda à lei do Institute of National Remembrance, tornando ilegal acusar 'a nação polonesa' de cumplicidade no Holocausto e outras atrocidades nazistas alemãs, uma medida que prejudicou as relações com Israel, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegando a acusar o governo polonês de "negação do holocausto".[8][9][10]
Posição sobre os direitos LGBT
Em junho de 2020, Duda disse que não permitiria que casais gays se casassem ou adotassem filhos, descrevendo o movimento LGBT como "uma ideologia estrangeira" e comparando-o à doutrinação na União Soviética. Ele também prometeu proibir o "ensino LGBT" nas escolas.[11][12] Em resposta aos comentários de Duda, o ex-primeiro-ministro da Bélgica Elio Di Rupo pediu publicamente à Comissão Européia uma reação oficial.[13][14] Logo após seus comentários, Duda convidou o candidato à presidência Robert Biedroń (que solicitou a reunião do Presidente) e um ativista LGBT, Bartosz Staszewski ao Palácio Presidencial,[15] apesar de Robert Biedroń eventualmente não aceitar o convite dizendo que não aceitará até o presidente Duda pedir desculpas.[16] Segundo Staszewski, durante sua reunião, Duda citou a liberdade de expressão para defender suas palavras sobre a "ideologia LGBT".[15]
Em 4 de julho de 2020, Duda propôs mudar a constituição para proibir os casais LGBT de adotarem filhos. Em 6 de julho de 2020, ele assinou um documento com um esboço presidencial da emenda à Constituição polonesa.[17]
Política externa
A 1 de setembro de 2008, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Mérito, de Portugal.[18]
Em maio de 2019, o presidente polônes visitou o Azerbaijão para se encontrar com o presidente Ilham Aliyev. Durante sua visita ao país, Duda disse que o "gás e o petróleo fluirão do Azerbaijão também para a Polônia. Eles fluirão através do Azerbaijão, onde os corredores de transporte que estão atualmente em construção constituem e constituirão os elementos" da Iniciativa do Cinturão e Rota da China.[22]
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou a atuação de Duda, além de oferecer apoio político para sua campanha na Eleição presidencial polonesa em 2020.[23][24] Em 12 junho de 2019 o presidente norte-americano anunciou sua intenção de deslocar mais de 1.000 soldados de suas bases militares na Alemanha para a Polônia, em reforço aos mais de 4.500 soldados estadunidenses no país como parte do acordo firmado em 2016 com a OTAN.[25] O acordo foi assinado no dia 15 de agosto de 2020, em Varsóvia, pelo então Secretário de EstadoMike Pompeo.[26]
No Fórum Econômico Mundial de 2019, em Davos, Jair Bolsonaro se reuniu apenas com presidentes de posições de política de extrema-direita, inclusive Andrzej Duda.[27] Em julho de 2020 a família de Jair Bolsonaro presta homenagem à reeleição de Duda.[28] Mas apesar das aproximações entre ambos os mandatários, o governo Polones recusou a visita da comitiva presidencial após o encontro do brasileiro com Vladimir Putin em 16 de fevereiro, oito dias antes da Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.[29]