Amaurose fugaz (do grego amaurosis, escurecer e do latim fugax, transitório) é uma cegueira transitória, parcial ou completa, que ocorre em um ou ambos olhos.[1]
Idiopática: Quando nenhuma causa é identificada. Após excluir causas mais frequentes deve-se considerar a possibilidade de ser psicossomática, tóxica ou autoimune.
Uma avaliação diagnóstica deve começar com o histórico do paciente, seguida de um exame físico, dando particular importância ao exame oftalmológico para identificar sinais de lesão ocular. Ao investigar a amaurose fugaz, uma consulta com o oftalmologista é necessária, se disponível. Vários exames laboratoriais também devem ser solicitados para investigar algumas das causas sistêmicas mais comuns listadas acima, incluindo um hemograma completo, taxa de sedimentação de eritrócitos, painel lipídico e nível de glicose no sangue. Se houver suspeita de alguma causa específica com base no histórico e no físico, laboratórios relevantes adicionais devem ser solicitados. Em caso de suspeita de AVC se recomenda uma tomografia do cérebro e ecografia das artérias carótidas. Em caso de suspeita de tromboembolismo é importante fazer um ECG para detectar doenças cardíacas que causem trombos, como arritmias.[2]
Tratamento
Por definição a amaurose fugaz é temporária e geralmente a visão melhora em poucas horas. Prevenir novos episódios de perda de visão depende do tratamento da causa. Se a causa é um tromboembolismo pode incluir anti-hipertensivos, dieta e exercícios para emagrecer e um antiagregante plaquetário como AAS por exemplo.
↑ ab"Current management of amaurosis fugax. The Amaurosis Fugax Study Group". Stroke. 21 (2): 201–8. February 1990. doi:10.1161/01.STR.21.2.201. PMID 2406992
↑orbett, James W.; Digre, Kathleen B. (2003). "Amaurosis Fugax and Not So Fugax—Vascular Disorders of the Eye" (PDF). Practical viewing of the optic disc. Oxford: Butterworth-Heinemann. pp. 269–344. ISBN 0-7506-7289-7.
↑Hedges TR (1984). "The terminology of transient visual loss due to vascular insufficiency". Stroke. 15 (5): 907–8. doi:10.1161/01.STR.15.5.907. PMID 6474546.
↑Newman NJ. (1998). "Cerebrovascular disease". In Hoyt, William Graves; Miller, Neil; Newman, Nancy J.; Walsh, Frank (eds.). Walsh and Hoyt's Clinical Neuro-Ophthalmology. 3 (5th ed.). Baltimore: Williams & Wilkins. pp. 3420–6. ISBN 0-683-30232-9.