Em 1942, o presidente haitiano Élie Lescot implementou um programa de corpo de aviação[1] e escolheu três homens de 42 membros do corpo para receber treinamento de piloto em Tuskegee, Alabama.[1] Alix Pasquet, graduado em direito pela École Millitaire d'Haiti e oficial do exército haitiano na época, foi um desses três oficiais escolhidos.[4]
Revolucionário político
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Pasquet regressou ao Haiti. No entanto, ele foi exilado em 1957 por apoiar Louis Déjoie na Guerra Civil Haitiana de maio de 1957.[5] Do exílio em Miami, Pasquet liderou um movimento político para restaurar a estabilidade em seu país natal e depor o então governante François Duvalier.[6] Em 1958, retornou ao Haiti com Henri Perpignan e Phillipe Dominique, bem como cinco estadunidenses - Arthur Payne, Dany Jones, Levant Kersten, Robert F. Hickey e Joe D. Walker - com a intenção de dominar o quartel do exército da capital e capturar o depósito de munição no interior.[7][8] Ele conseguiu entrar pelo portão do quartel convencendo o sentinela de que era um oficial entregando prisioneiros e, em seguida, rapidamente assumiu o controle do quartel.[6] No entanto, o complô foi frustrado quando um cúmplice, Henri Perpignan, enviou um prisioneiro para adquirir cigarros haitianos, que então revelou detalhes cruciais ao governo incumbente sobre a posição de Pasquet.[7]
Pasquet foi assassinado durante a tentativa de golpe e enterrado em Porto Príncipe.[7]