Estreou no futebol profissional em 1985, no Noroeste[3] de Bauru, onde jogaria até 1987, quando disputou a segunda divisão paulista pelo time[4]; transferindo-se na sequência para o Mogi Mirim[3], onde ficaria por um ano.
Alexandre deixou o Criciúma em 1995 indo jogar no AE Araçatuba. No mesmo ano foi para o Botafogo FC de Ribeirão Preto, onde ficaria até 1996. No Botafogo, Alexandre começou a se interessar pela carreira de treinador[5].
No início de 1998, Alexandre voltou para o Criciúma para disputar o Catarinense, e ser novamente campeão estadual, aumentando o status de ídolo no Tigre. Ao todo, vestiu o manto carvoeiro em 302 oportunidades.[9]
Em 1999, Alexandre permaneceu no Gama, disputando a Série A do Brasileiro. O time do Distrito Federal, terminou em décimo quarto na competição[11].
Em 2000, Alexandre foi recontratado pelo União Barbarense, para disputar a Série C do Brasileiro, mas, após os problemas judiciais envolvendo o SE Gama, o Botafogo FC de Ribeirão Preto, a CBF e o Clube dos 13, o Campeonato Brasileiro foi cancelado, sendo disputado em seu lugar a Taça João Havelange. Como não haveria rebaixamentos, o presidente do União Barbarense decidiu reincidir o contrato de Pandóssio, apostando em jogadores da base do clube. Após essa decepção, Alexandre não encontrou mais clubes, e decidiu encerrar a carreira[5].
Treinador
Desde quando ainda era jogador, Alexandre queria ser treinador.[5] Sua primeira experiência fora dos gramados foi no ex-clube que o consagrou, o Criciúma, onde foi técnico das categorias de base, e como auxiliar-técnico do profissional, conquistou o Brasileiro da Série B em 2002[9].[5]
Ainda nas categorias de base, foi técnico do Atlético Rondoniense[12] em 2007, e no mesmo ano, voltou a Santa Catarina para estrear como técnico profissional. Lá treinou o Cidade Azul[13] de 2007 a 2008[14], depois foi para o Maga de Indaial, onde disputou a divisão de acesso e terminou sem marcar pontos.
Na sequência foi contratado pelo Imbituba em abril de 2010.[15][16]
Após passar pelo Imbituba, foi para o Próspera, clube que treinou em 2011, mas retornou ao Imbituba em 2012[14], onde faria seu último trabalho no futebol profissional.
Vida pessoal
Vida fora do campo
Pandóssio era casado com Raquel, com quem tivera dois filhos, Alessandra e Rafael.[1][5] Depois que deixou o futebol, foi trabalhar como corretor de imóveis e chegou a ser comentarista esportivo numa rádio local de Criciúma[9][17].
Morte
Alexandre estava afastado do futebol profissional desde 2012, e estava junto de amigos numa praia em Balneário Rincão, no sul de Santa Catarina, quando por volta de onze horas começou a passar mal durante uma partida de futevôlei.[9] Após ter cabeceado uma bola, Alexandre teria desmaiado.[18] Três médicos da região que, coincidentemente, estavam na praia foram os primeiros a prestar os socorros de emergência. Alexandre teve uma sequência de oito paradas cardíacas e foi encaminhado para o hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)[19]. Alexandre morreu por volta das 14h15min no Hospital São José.[18]
Em uma forma de homenagem, a esposa do goleiro, Raquel Borges Pandóssio, juntos com os dois filhos e o neto, jogaram parte das cinzas dele no gramado do estádio Heriberto Hülse no intervalo do jogo entre Criciúma e Macaé.[20]