As Aldeias do Xisto, integradas no Programa das Aldeias do Xisto é projecto posto em prática a partir do ano de 2001 pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), usando fundos comunitários através do Programa Operacional da Região Centro (Medida II.6, componente FEDER).
A Rede das Aldeias do Xisto é essencialmente um projecto de desenvolvimento sustentável, liderado pela ADXTUR (Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto), desenvolvido em colaboração entre vários municípios (16) e entidades privadas, visando a promoção turística desta zona, criando riqueza através da oferta de serviços turísticos em conjugação com a preservação da cultura e paisagens, a dinamização das artes e dos ofícios tradicionais, do património e dos produtos locais característicos das aldeias que integram a rede.[11]
Há rastos de presença humana no território das Aldeias do Xisto desde a época pré-histórica, prova disso são o descobrimento de artefactos datados da Idade do Bronze e as pinturas rupestres[12] localizadas na aldeia de Barroca à beira do rio Zêzere.[13]
Ao igual que noutras partes da Península Ibérica; os romanos, os bárbaros e os mouros deixaram vestígios da sua presença, por exemplo na topografia e arquitetura.[14]
Apenas na era medieval é que as gentes se fixaram nas terras serranas. Algumas aldeias surgiram por ação das ordens religiosas, outras pelas atividades pastoris, pelo comércio e ainda Sarzedas fundada por decreto régio.
A partir da metade do século XX os moradores foram migrando para as cidades e vilas e as aldeias foram pouco a pouco ficando desertas.[15] Recentemente está a experimentar-se um processo de reconstrução e repovoamento.[16] Nos últimos anos as aldeias estão a presenciar o auge do BTT e as competições que se realizam no seu território.[17]
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