Diogo Colombo, filho primogênito de Cristóvão, chegou a Santo Domingo em 1509, acompanhado de sua mulher, D. Maria Álvarez de Toledo. Diogo havia sido enviado à América por Fernando o Católico como sucessor de Nicolás de Ovando no cargo de governador. Para sua moradia, mandou construir um palácio entre 1510 e 1514, utilizando rochas de coral como material.[1] Ali viveu a família Colombo e nasceram quatro filhos do casal. Diogo morreu na Espanha em 1529, mas Maria Álvarez de Toledo continuou habitando a casa até sua morte em 1549. O imóvel continuou na posse da família até 1577.[1]
Com o tempo o palácio foi abandonado, e há notícias de que em 1776 estava em ruínas. Em 1783 o edifício parece ter servido de curral. Só em 1870 foi declarado patrimônio histórico, o que serviu para proteger as ruínas.[1]
Entre 1955 e 1957 o governo dominicano encarregou o arquiteto espanhol Javier Barroso de restaurar o edifício, que o reconstruiu num estilo romântico. O interior foi redecorado com objetos antigos trazidos da Espanha e o palácio passou a ser um museu histórico.[1]
Características
O arquiteto do edifício em estilo gótico mudéjar é desconhecido.[1] O mais chamativo do palácio são as galeriastoscanas das fachadas, com cinco arcos no lado ocidental e seis no oriental.[2] Atualmente encontra-se num estado muito diferente do original, tendo perdido um pátio (a Praça de Armas) e muitos edifícios de serviço que o rodeavam, como cavalariças, cozinha, quartel, paiol, armazéns etc.[2] Dos 55 espaços internos do palácio, restam hoje 22.[1]