Agência Pública
A Agência Pública é uma agência de jornalismo investigativo independente e sem fins lucrativos.[2] Foi fundada em 2011 pelas repórteres Marina Amaral, Natalia Viana e Tatiana Merlino.[3] Atualmente é dirigida por Marina Amaral e Natalia Viana.[2] Multiplamente premiada por ter produzido grandes reportagens sobre temas de interesse público[4], assume publicamente os objetivos de fortalecer o direito à informação, qualificar o debate democrático e promover os direitos humanos.[2] A agência distribui seu conteúdo gratuitamente, inclusive para outros sites e veículos republicarem suas reportagens, sob a licença Creative Commons Atribuição-SemDerivações.[2] ProjetosApoio ao jornalismo independenteNo Brasil, a Agência Pública mapeia e possui uma lista dos veículos de mídia independente do Brasil.[5] Além de suas próprias reportagens, a Pública distribui bolsas para repórteres independentes desenvolverem suas matérias[6], incubando iniciativas de jornalismo e lançou em 2016 o Mapa do Jornalismo independente.[1] A redação da Agência Pública fica em São Paulo e, entre 2016 e 2019, a organização administrou a Casa Pública, o primeiro Centro Cultural de Jornalismo do Brasil, no Rio de Janeiro.[1][7] A Agência Pública é um dos veículos que organizam o Festival 3i de jornalismo. TrucoEm 2014, a Agência Pública lançou um projeto de fact-checking, o Truco.[8][9] O projeto era dedicado a checar falas de políticos e personalidades, quando fazem afirmações relevantes e que pautem debates da sociedade. O Truco checou as eleições presidenciais de 2014[9], as eleições municipais de 2016[10] e as eleições estaduais e presidenciais de 2018. Contou com o selo de verificação de fatos do Google[11] e com o selo da International Fact-Checking Network. Casos investigativosSéries investigativas sobre a AmazôniaDesde 2012, a Agência Pública produz séries investigativas sobre a Amazônia, já tendo investigado os grandes empreendimentos na região, resistência indígena, atuação das agências governamentais no local e violência relacionada a conflitos de terras. Caso Jullyene LinsEm 2023, a agência publicou reportagem investigativa assinada por Alice Maciel sobre o caso de suposta violência doméstica de Arthur Lira, o então (desde 2021) presidente da Câmara dos Deputados, contra sua ex-mulher, Jullyene Lins, ocorrido em 5 de novembro de 2006. Na reportagem, Lins afirmou em primeira mão que também foi estuprada na ocasião. A reportagem foi retirada do ar pela 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios em 18 de setembro e a agência foi proibida de publicar outras matérias do mesmo teor.[12][13][14][15] FinanciamentoA Pública é financiada por várias fundações, tais como Fundação Ford, Fundação Betty e Jacob Lafer, Open Society Foundations e Oak Foundation, além de eventualmente recorrer ao crowdfunding para custear reportagens.[3]Em 2019, lançou um projeto de financiamento recorrente para receber apoio dos leitores. PrêmiosA Pública foi o terceiro veículo de comunicação brasileiro mais premiado em 2016, feito inédito para uma publicação independente segundo o site “Mais Premiados”.[4] Neste mesmo ano, sua diretora Natalia Viana foi a repórter mais premiada[16], por conta dos prêmios Comunique-se de Repórter de Mídia Escrita[17], Gabriel Garcia Marquez na categoria Texto[18] e Vladmir Herzog na categoria Internet pelo especial “100”.[19][20] Foi o primeiro[carece de fontes] veículo brasileiro a ser indicado ao Prêmio Liberdade de Imprensa da Repórteres Sem Fronteiras.[21][22] 2016
2015
2014
2013
2012
EbooksA Agência Pública lançou três ebooks sob licença CC BY-ND 4.0, que governa o conteúdo do website:
Ver tambémReferências
Ligações ExternasInformation related to Agência Pública |