A Academia Paraense de Letras (APL) é a entidade literária máxima do Estado do Pará, sendo instalada no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará.
História
Foi fundada por João Marques de Carvalho, escritor, diplomata e jornalista paraense, em 3 de maio de 1900,[1] uma das mais antigas do Brasil, posterior apenas à Academia Cearense de Letras e à Academia Brasileira de Letras.
Foi fundada por um grupo de intelectuais e escritores que pretendiam elevar e celebrar o patrimônio literário e linguístico paraense. Sua criação foi influenciada pela Academia Brasileira de Letras, estabelecida no Rio de Janeiro alguns anos antes.[2]
A data da criação da Academia Paraense de Letras coincide com a do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, e ambos ocuparam o mesmo local para suas sessões e seu expediente. A reunião de criação das duas entidades foi conjunta. No entanto, não há registro conhecido de ata da referida reunião.[3]
A Academia tem custeio pago pelo Governo do Pará.[4]
Objetivos que almeja cumprir
Os principais objetivos da Academia Paraense de Letras são fomentar o desenvolvimento da literatura e da produção cultural regional, estimular a pesquisa em linguística e literatura e homenagear as realizações de ilustres escritores e estudiosos paraenses.[5] Promove eventos literários, conferências e palestras, além de conceder prêmios literários de prestígio para reconhecer obras de destaque em diferentes gêneros.[2]
Estrutura organizacional
A academia é formada por 40 membros, chamados de "Acadêmicos", eleitos com base em suas contribuições literárias e influência cultural no Pará. A Academia Paraense de Letras é estruturada de forma semelhante a outras academias de letras do Brasil e segue um sistema hierárquico com presidente, vice-presidente e outros cargos.[4]
Importância regional e nacional
A Academia Paraense de Letras (APL) é uma instituição cultural que tem como objetivo promover e preservar a literatura e a cultura paraense, além de reconhecer e homenagear os escritores e intelectuais do estado.[3]
A instituição realiza diversas atividades, como sessões solenes, lançamentos de livros, conferências, debates e premiações literárias. Além disso, a Academia Paraense de Letras mantém uma biblioteca com um acervo significativo de obras literárias paraenses e brasileiras.[6]
A Academia Paraense de Letras desempenha um papel importante na preservação e valorização da cultura e literatura do Pará, promovendo a produção literária local e incentivando o estudo e a divulgação das obras dos escritores paraenses.[7]
Referências
- ↑ Jornal Canal 16
- ↑ a b VIEIRA, Ulisses Falcão et al. ACADEMIA PARANAENSE DE LETRAS. CEP, v. 80410, p. 001, 1908.
- ↑ a b Arara Azul
- ↑ a b LEI N° 6.152, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1998, do Governo do Pará (em pdf)
- ↑ DE MATTOS NETO, Antonio José; DA SILVA REBELO, Romário Edson. Movimentos sociais frente às grandes mineradoras no Brasil. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, v. 15, n. 32, p. 249-275, 2018.
- ↑ VIEIRA, Ulisses Falcão et al. ACADEMIA PARANAENSE DE LETRAS. CEP, v. 80410, p. 001, 1908.
- ↑ BANDOLI, Giselda Maria Dutra; BON, Giovanna Barros; NOVAES, Isabela Santos. Literature-se: intervenção literária e ações da Academia de Letras. Encontro de Cultura do IFFluminense, v. 4, 2021.
Ligações externas