AT&T (abreviação em inglês para American Telephone and Telegraph) é uma companhia americana de telecomunicações. A AT&T fornece serviços de telecomunicação de voz, vídeo, dados e Internet para empresas, particulares e agência governamentais. Durante sua longa história, a AT&T foi a maior companhia telefônica e o maior operador de televisão a cabo do mundo. No seu auge, cobriu 94% da área dos Estados Unidos, constituindo um monopólio. Depois de um longo processo, a AT&T foi dividida em diversas empresas menores, para estimular a concorrência. As empresas-filhas da AT&T são conhecidas nos Estados Unidos como "Baby Bells". A AT&T original ficou apenas com as ligações de longa distância. Em 2018 foi concluída a compra da Time Warner Inc. pela AT&T Inc da qual possui 71%.[3]
Em 2022, a empresa figurou na décima-terceira posição no ranking das 500 maiores empresas dos Estados Unidos da revista Fortune.[4]
História
Fundação
A companhia que se tornou AT&T começou em 1875, em um acordo entre o inventor Alexander Graham Bell e dois homens, Gardiner Hubbard (sogro de Graham Bell) e Thomas Sanders, que concordaram em financiar o seu trabalho. Bell estava tentando inventar um telégrafo falante - um telefone. Ele foi bem sucedido e conseguiu registrar as patentes em 1876 e 1877. Em 1877, os três homens formaram a Bell Telephone Company para explorar a invenção. A primeira central telefônica, operando sob a licença da Bell, abriu em New Haven, Connecticut em 1878. Em três anos, centrais telefônicas existiam nas principais cidades dos Estados Unidos, operando sob a licença do que hoje é a American Bell Telephone Company. Em 1882, a American Bell adquiriu controle na Western Electric Company, que se tornou a sua fábrica. Gradualmente, a American Bell se tornou dona da maioria dos seus licenciados, e a empresa passou a ser conhecida como Bell System (Sistema Bell).
Crescimento
A American Telephone and Telegraph Company foi fundada em 3 de março de 1885, como um conglomerado de subsidiárias da American Bell, projetada para construir e operar uma rede telefônica de longa distância. Começando de New York, AT&T atingiu seu objetivo inicial ligando Chicago em 1892 e então San Francisco em 1915. Em 30 de dezembro de 1899, AT&T adquiriu os ativos da American Bell e se tornou a proprietária do Bell System (Sistema Bell). Como os sinais telefônicos enfraquecem ao longo das linhas telefônicas, construir uma rede nacional requereu diversas invenções. Bobinas de carga, inventadas independentemente na AT&T em 1899 permitiram a rede a ir até Denver, Colorado. Os primeiros amplificadores elétricos, concebidos pela AT&T em 1913, tornaram possível a telefonia transcontinental.
Até a segunda patente de Graham Bell expirar em 1894, só a Bell Telephone e seus licenciados poderiam legalmente operar sistemas de telefonia nos Estados Unidos. Entre 1894 e 1904, mais de 6 mil companhias telefônicas independentes entraram em atividade nos Estados Unidos e o número de telefones expandiu de 285 mil até 3,317 milhões.
Em muitas áreas abandonadas onde não havia cabos ganharam os primeiros serviços telefônicos e outras áreas conseguiram concorrência. Mas a multiplicidade de companhias de telefone produziu um novo conjunto de problemas. Não havia interconexão, assinante de diferentes companhias telefônicas não podiam ligar para os outros. Essa situação só começou a ser resolvida em 1913.
Por um grande período da sua história, AT&T e o sistema Bell funcionaram como um monopólio legalizado e regulamentado. O princípio fundamental, formulado pelo presidente da AT&T Theodore Vail em 1907, era que o telefone pela natureza de sua tecnologia poderia operar mais eficientemente como um monopólio provendo serviço universal. Vail escreveu no Relatório Anual da AT&T daquele ano que a regulamentação governamental "provendo sua independência, inteligência, prudência, acuidade e justiça" era um substituto aceitável e apropriado para o mercado competitivo.
O governo dos Estados Unidos aceitou este princípio, inicialmente em um acordo de 1913 conhecido como o Kingsbury Commitment (Comprometimento Kingsbury). Como parte desde acordo, a AT&T concordou em conectar empresas telefônicas não-competidoras e independentes a sua rede e retirar o seu interesse na Western Union Telegraph. Com o passar do tempo, como evolução da filosofia política, administrações federais investigaram o monopólio de telefonia na luz das leis antitruste e supostos casos de abuso. Um resultado notável foi o processo antitruste julgado em 1949, que ocasionou um acordo entre a AT&T e o Departamento de Justiça, e iniciado num tribunal, onde a AT&T concordou em restringir suas atividades à área de sistema telefônico regulamentado e a atividades governamentais.
Década de 1920
Em 1925, Walter Gifford, recém-empossado presidente da AT&T, decidiu que a AT&T e o Sistema Bell deveriam concentrar os esforços na sua missão de um sistema universal de telefonia nos Estados Unidos. Ele aí vendeu a divisão internacional da Western Electric Company para a recém-formada International Telephone and Telegraph (ITT) por US$ 33 milhões, em valores da época, mantendo apenas a participação no Canadá. Apesar da AT&T ter se retirado da atuação internacional, ela tem uma presença internacional através do seu objetivo de prover aos clientes nos Estados Unidos um serviço telefônico global.
Em 1927, AT&T inaugurou um serviço telefônico transatlântico comercial usando comunicação via rádio bidirecional. Inicialmente, essas ligações custavam 75 dólares para cada 3 minutos. O serviço se espalhou a outros países, via Londres ou por conexões diretas via rádio. O serviço de rádio-telefone ao Havaí começou em 1931 e para Tóquio em 1934. O serviço telefônico disponibilizado via rádio era longe de ser ideal: era sujeito a atenuações e interferências e tinha capacidade muito limitada. Em 1956, o serviço telefônico a Europa passou a ser via cabo telefônico submarino, TAT-1. E o serviço transpacífico começou em 1964.
Ao longo dos anos, o sistema Bell da AT&T proveu o que havia de melhor em telefonia no mundo. O sistema fez progressos vigorosos em direção ao objetivo de um serviço universal, que nas décadas de 1920 e 1930 a ideia era que todo mundo deveria ter um telefone. A porcentagem de lares norte-americanos com serviço telefônico alcançou cinquenta por cento em 1945, setenta por cento em 1955, e 90 por cento em 1969. Muito da liderança veio pela aplicação de ciência e tecnologia desenvolvidas nos laboratórios das subsidiárias da AT&T.
Década de 1940
No final dos anos 40, novas tecnologias apareceram e proveram alternativas aos cabos de cobre para transmissão de longa distância. AT&T abriu seu primeiro link de microondas entre as cidades de Nova York e Boston em 1948, e nas três décadas sucessivas adicionou considerável capacidade de transmissão via microondas à rede nacional de longa distância. Em 1962, AT&T lançou em órbita o primeiro satélite comercial de comunicação, Telstar I, oferecendo alternativas adicionais especialmente ajustadas para comunicação internacional. Mudanças tecnológicas no resto do sistema ofereciam alternativas paralelas. A transição de componentes eletromecânicos para componentes eletrônicos permitiu novos e poderosos equipamentos de rede menos caros e mais confiáveis. Outro resultado destas novas tecnologias foi a redução de barreiras tecnológicas permitindo aos novos candidatos a competidores entrarem no sistema da AT&T. Vagarosamente, ao longo das décadas, a Comissão Federal de Comunicações (do inglês FCC - Federal Communications Commission) permitiu mais competição usando estas tecnologias nas pontas da rede. Na metade da década de 1970, a competição avançou para o serviço de longa distância em geral.
O julgamento
As mudanças nas telecomunicações ao longo dos anos eventualmente culminaram em um julgamento antitruste pelo governo dos Estados Unidos contra a AT&T. O julgamento começou em 1974 e foi estabelecido em janeiro de 1982 quando a AT&T concordou em retirar-se das subsidiárias que proviam serviço de interconexão de telefonia. O governo acreditava que isto iria separar as partes da AT&T, (as empresas prestadoras) onde o argumento do monopólio natural era ainda visto como válido, das partes de transmissão de longa distância, fabricação, pesquisa e desenvolvimento, onde competição era apropriada. Em retorno, o Departamento de Justiça norte-americano concordou em afrouxar as restrições do acordo de 1956. A retirada começou em 1984 e o Sistema Bell havia se acabado. No seu lugar, havia a nova AT&T e sete operadoras regionais do sistema Bell, conhecidas como RBOCs (Regional Bell operating Companies) ou Baby Bells (as pequenas Bells).
A reestruturação
Os Estados Unidos da América acordaram em 1º de janeiro de 1984 e descobriram que os seus telefones funcionavam exatamente do jeito do dia anterior. Mas a AT&T começou o dia como uma nova empresa. De US$ 149,5 bilhões em ativos que tinha no dia anterior, ela manteve US$ 34 bilhões. De seus 1 009 000 empregados ela manteve 373 000. Foi-se também o famoso logotipo do sino (nota do tradutor, um trocadilho do sobrenome do inventor Alexander Graham BELL e "sino"), doado às empresas regionais "RBOCs", mas o nome que poderia ser usado nos laboratórios Bell (Bell Labs). No seu lugar, a empresa remanescente passou a usar um globo estilizado com o monograma "AT&T".
Sucesso requeria nada menos que uma mudança dramática jamais realizada na cultura corporativista de uma grande empresa norte-americana. A velha AT&T - o sistema Bell - como um monopólio regulamentado foi largamente isolado de pressões do mercado por grande parte de sua história. Sua cultura venerava o serviço, excelência tecnológica, confiabilidade e inovação dentro de uma filosofia de trabalho interna cooperativa de levar o tempo necessário para fazer as coisas funcionarem do jeito certo. A nova AT&T tinha que aprender a descobrir e entregar o que e quando os consumidores queriam e competindo com outros que almejavam preencher as necessidades dos mesmos consumidores. Apesar da AT&T ter grande força tecnológica e pessoal capacitado, a transição se mostrou ser bem mais complexa que qualquer um havia imaginado em 1984.
O serviço de telefonia de longa distância se tornou um negócio intensamente competitivo. Nascido como um monopólio, talvez fosse inevitável que a participação de mercado da AT&T caísse. E caiu - de 90% em 1984 a aproximadamente 50% doze anos depois. Entre pressão competitiva e novas tecnologias (primeiramente transmissão em fibra óptica) e o concentração de custos fixos, os preços despencaram, caindo para aproximadamente uma média de 40% no final da década de 1980. Volume explodiu. Em 1984, AT&T transmitiu uma média de 37,5 milhões de ligações por dia útil; em 1989, o volume equivalente era de 105,9 milhões e, em 1999, 270 milhões. Nos anos 90, a utilização dos computadores e a Internet levou a um aumento do tráfego na forma de dados e não de voz.
A força financeira da AT&T ajudou a manter o crescimento e aperfeiçoamento da digitalização completa da rede avaliada em bilhões de dólares até o movimento sustentável em direção do mercado internacional de quase 200 países, a grandes fusões e aquisições. Uma grande fusão veio em 1991 quando a AT&T adquiriu o fabricante de computadores NCR por US$ 7,1 bilhões destinado a dar aos clientes a oportunidade de união entre computação e comunicação; Em 1994, o acordo para adquirir a McCay Cellular por US$ 11,5 bilhões deu a AT&T acesso direto aos seus consumidores pela primeira vez em 10 anos. A unidade, renomeada para AT&T Wireless, estabeleceu a AT&T como uma força líder na crescente indústria de telecomunicações sem fio.
As operações de fabricação também encararam uma mudança de monopólio para competição. A maior atividade fabril, renomeada para AT&T Network Systems, tinha como os maiores consumidores as agora independentes companhias de telefonia local (RBOCs). Outros fabricantes disputavam os mesmos clientes e as companhias divididas passaram a encarar a AT&T mais como um competidor real e potencial que um parceiro. A AT&T Network Systems continuou como líder no mercado norte-americano, vendendo tanto para os consumidores tradicionais quanto para os novos. A AT&T Network Systems também foi a oportunidade para que a AT&T retornasse à arena global pela primeira vez em 70 anos, estabelecendo fábricas, subsidiárias e "joint ventures" em países como Holanda, Japão e China.
Década de 90
As estratégias corporativas e organizações comuns no início da década de 1980 se tornaram crescentemente problemáticas à medida que a década de 1990 progredia. Não apenas porque havia pouca sinergia entre os setores de comunicação e fabricação, mas o governo dos Estados Unidos reescrevia suas regras de comunicação, as duas atividades se tornaram alternadamente obstáculos para o crescimento da outra. Além disso, o anúncio do CEO Robert Allen em 20 de setembro de 1995 a respeito da reestruturação da AT&T veio como uma surpresa geral. Nessa data, a AT&T anunciou que se reestruturar ia em três empresas diferentes: a empresa de sistemas e equipamentos, que passou a se chamar Lucent Technologies, a empresa de computadores NCR e a empresa de serviços de comunicação, que ainda seria AT&T. Foi a maior divisão voluntária da histórica norte-americana. A Lucent Technologies se tornou independente no dia 30 de setembro de 1998; a NCR em 1º de janeiro de 1997; Os funcionários em geral mantiveram seus empregos. Enquanto os laboratórios Bell mudaram para Lucent Technologies, os pesquisadores que trabalhavam para os serviços de comunicação ficaram na AT&T para compor a equipe dos novos laboratórios da AT&T.
A nova AT&T começou se desenvolvendo de uma empresa de telefonia de longa distância para uma empresa de comunicação integrada de dados e voz, dada a crescente porcentagem do tráfego de dados na sua rede, com relação ao tráfego de voz. A AT&T trabalhou para voltar ao serviço de telefonia local, com o apoio do Ato das Telecomunicações (the Telecommunications Act) de 1996. A AT&T percebeu que, como um resultado desta nova lei, o serviço solitário de longa distância iria entrar em declínio. A companhia lançou um serviço de Internet bem-sucedido, AT&T Worldnet Service, enquanto vendia operações, como a AT&T Submarine Systems e a Skynet Satellite Services, que não tinham mais foco estratégico.
Nos quatro anos seguintes, AT&T realizou várias ações para ser bem sucedida no ambiente em evolução. A companhia investiu US$ 35 bilhões em aquisições e atualizações da sua infraestrutura, tanto para gerenciar o crescente volume de tráfego de Internet e outros dados como para estabelecer conexão direta com seus parceiros comerciais. O AT&T adquiriu um provedor líder de sistemas telefônicos locais a clientes comerciais, TCG e também um provedor líder de serviços globais de rede de dados, IBM Global Network. A empresa também se fundiu com duas empresas a cabo, TCI e MediaOne. Operando como AT&T Broadband, a unidade se tornou a maior empresa a cabo nos Estados Unidos.
Década de 2000
Em torno do ano 2000, AT&T tinha 3 negócios crescentes - dados, banda larga e wireless e quatro atividades separadas - cabo, wireless, negócios e consumo. E em 2000, o volume de tráfego de dados superou pela primeira vez o volume do tráfego de voz na rede da AT&T.
Em outubro de 2000, AT&T anunciou que iria se reestruturar nos próximos 2 anos em uma família de empresas diferentes de capital aberto: AT&T Wireless, AT&T Broadband e AT&T. Deste modo, cada negócio poderia obter o capital necessário para financiar seu crescimento. AT&T Wireless se tornou uma empresa independente em 9 de julho de 2001. Em 9 de dezembro de 2001, AT&T e a operadora a cabo ComCast alcançaram um acordo definitivo para unir AT&T Broadband com Comcast. Os negócios concluíram a fusão em 18 de novembro de 2002 e começaram as operações combinadas como Comcast Operation.
Com a finalização da reestruturação, David W. Dorman sucedeu C. Michael Armstrong como chairman e CEO (Chief Executive Officer) da AT&T em novembro de 2002.
Assim que Dorman assumiu a liderança da AT&T, a indústria global de telecomunicações entrou em uma nova era de caos e instabilidade sem precedentes, marcada por superoferta, fraude, um ambiente regulatório complicado e pressões infindáveis de preços. Estas forças combinadas levaram a um derretimento da indústria com inúmeras concordatas, calotes e falências; investidores perderam bilhões e incontáveis trabalhadores no setor de comunicações perderam seus empregos.
Para encarar um ambiente dinâmico, Dorman criou uma transformação estratégica e agressiva para reformular fundamentalmente a AT&T - para mudar de uma empresa voltada a voz ao consumidor final para uma empresa focada em empresas. A AT&T reestruturada se tornou um provedor de Internet global dedicado a oferecer redes poderosas, aplicativos e capacidades a empresas e clientes governamentais. Alternadamente, AT&T introduziu uma alternativa revolucionária aos serviços tradicionais - VoIP, ou Voice over IP (Voz Sobre IP) - para consumidores finais e pequenas empresas.
Em janeiro de 2005, o mais profundo aspecto da transformação da AT&T em curso foi anunciado. A esperada fusão de US$ 16 bilhões com a SBC Communications para criar uma indústria líder de comunicação e rede. Através deste acordo, os funcionários da AT&T têm a oportunidade de construir uma entidade dominante em comunicação global para o século XXI - uma companhia capaz de fornecer tecnologias avançadas de rede e um conjunto completo de serviços integrados de comunicação nos Estados Unidos e no mundo.
Décadas de 2010 e 2020
Em 2014, a AT&T compra o DirecTV Group, assumindo o comando de todas as operações da DirecTV no continente americano e da SKY no Brasil, entrando assim no ramo de TV por assinatura em nível multinacional. Entretanto, os órgãos reguladores dos EUA ainda estão avaliando a transação.
Em 20 de Outubro, de 2016, foi relatado que a AT&T estava em negociações para adquirir a Time Warner, em um esforço para aumentar suas participações de mídia.[5] Em 22 de Outubro, 2016, AT&T chegou a um acordo para comprar a Time Warner por mais de 80 bilhões de dólares. Se aprovado pelos órgãos reguladores federais, a fusão traria holdings de telecomunicações da AT&T sob o mesmo grupo como HBO, Turner Broadcasting System e o estúdio Warner Bros..[6]
Em 15 de junho de 2018, AT&T completa fusão com Time Warner por US$ 85 bilhões.[7]
Em 24 de abril de 2020, a AT&T anunciou que, a partir de 1º de julho de 2020, o COO da empresa, John Stankey, substituiria Randall L. Stephenson como CEO da AT&T. Também foi reconhecido que as aquisições da DirecTV e da Time Warner pela AT&T resultaram, a essa altura, em uma enorme dívida de US$ 200 bilhões para a empresa.[8]
Como resultado dos programas planejados de corte de custos, a venda da Warner Bros. Interactive Entertainment foi proposta, mas acabou abandonada devido ao crescimento da indústria de videogames relacionado à pandemia de COVID-19, bem como à recepção positiva dos próximos títulos da DC Comics, LegoStar Wars e Harry Potter por fãs e críticos.[9]
A Crunchyroll foi vendida para a Funimation da Sony por US$ 1,175 bilhão em dezembro de 2020, com a aquisição sendo concluída em agosto de 2021.[10][11]
Em 25 de fevereiro de 2021, a AT&T anunciou que iria separar a DirecTV, a U-Verse TV e a DirecTV Stream em uma entidade separada, vendendo uma participação de 30% para a TPG Capital (proprietária do cabo Astound Broadband), mantendo uma participação de 70% na nova empresa autônoma. O negócio foi fechado em 2 de agosto de 2021.
Em 17 de maio de 2021, a AT&T anunciou planos de abrir mão de sua participação acionária na WarnerMedia e fundi-la com a Discovery, Inc. em um acordo de US$ 43 bilhões para estabelecer uma nova empresa de mídia.[12]
A Electronic Arts, que foi licitante na proposta de venda da Warner Bros. Interactive Entertainment, comprou o estúdio de jogos para dispositivos móveis Playdemic da WBIE por US$ 1,4 bilhão em junho de 2021.[13][14]
Em setembro de 2021, a Fox Corporation adquiriu a TMZ da WarnerMedia em um acordo no valor de cerca de US$ 50 milhões, com a TMZ sendo operada pela divisão Fox Entertainment.[15]
Em 21 de dezembro de 2021, a AT&T anunciou que havia concordado em vender o Xandr (e o AppNexus) para a Microsoft por um preço não revelado. O negócio foi concluído em junho de 2022.[16]
Em 8 de abril de 2022, a cisão da WarnerMedia e sua subsequente fusão com a Discovery, Inc. para formar a Warner Bros. Discovery foi concluída.[17]
Em 2006 Mark Klein, um ex-técnico da AT&T que trabalhou na companhia por vinte e dois anos[18] vazou documentos internos da AT&T, que revelaram que a empresa havia criado uma sala secreta no escritório de São Francisco para dar à Agência de Segurança Nacional(NSA) acesso aos seus cabos de fibra óptica de Internet.[19] Ele testemunhou perante o Congresso americano em novembro de 2007 exortando os legisladores não dessem imunidade pelas atividades da AT&T com outras empresas de telecomunicações, entre elas a Verizon, envolvidas na vigilância em massa dentro dos Estados Unidos pela NSA.[20]
Mark Klein também é uma testemunha em uma ação movida pela Electronic Frontier Foundation, que alega a AT&T deu ilegalmente o acesso às suas redes à NSA.[21] Documentos sobre o Programa Fairview também fazem referência a uma empresa como sendo a Empresa que é "parceiro chave" da NSA nos programas de vigilância. Tal empresa não está identificada na documentação Snowden. No entanto, a empresa considerada "parceiro chave" pela NSA, foi identificada em 23 de outubro de 2013 pelo The Washington Post como sendo a AT&T.[20][22][23]