A 5ª Companhia de Comunicações Blindada (5ª Cia Com Bld) é uma subunidade pertencente ao Exército Brasileiro, sediada na cidade de Curitiba, conhecida em seu metiê por ser o berço das comunicações táticas do Paraná e Santa Catarina. Também recebe o nome de “O Mensageiro das Araucárias” e é provida de modernos equipamentos de comunicações, pronta para executar missões de apoio a outras Organizações Militares.
A subunidade é subordinada à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, que integra a 5ª Divisão de Exército, localizada na 5ª Região Militar, pertencente ao Comando Militar do Sul.
História
Criada em 15 de março de 1935, a 5ª Companhia de Comunicações Blindada era, no passado, conhecida como a 1ª Companhia Independente de Transmissões, localizada em Curitiba – PR, pertencente ao 5º Batalhão de Engenharia.
O capitão Luis Neves foi o primeiro comandante desta subunidade. O surgimento dessa Companhia veio a se concretizar por motivos de necessidade em aumentar a capacidade de comando e controle que o Exército necessitava, desde o fim da Primeira Guerra Mundial.[1]
Desde 11 de fevereiro de 1939, a subunidade veio a ocupar o aquartelamento na qual permanece até os dias atuais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, numa época em que a Internet e os celulares sequer eram sonhados, os poucos bravos da Cia de Transmissões do Batalhão de Engenharia escreveram páginas de glória da História Militar Contemporânea, lançando linhas telefônicas e estabelecendo enlaces via rádio, inspirados pelo Marechal Cândido Rondon ao construir as primeiras linhas telegráficas, sendo mais tarde consagrado Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro.[2][falta página]
Em 1946, pela crescente importância que as comunicações estavam atingindo para à época, a subunidade ganha uma nova denominação, torna-se a 5ª Companhia de Transmissões, e fica a comando da 5ª Região Militar.[3][4][5][falta página] No entanto, foi em 1956, ano da promulgação da Lei 2.851 que dispõe sobre a organização básica do Exército e, nela, a criação da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, que veio a ser designada como a 5ª Companhia de Comunicações.[6][não consta na fonte citada]
A partir de 1984 eram formados, nesta subunidade, oficiais temporários do Exército pelo Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), missão a qual cumpriu com êxito até o ano de 1999.[8][não consta na fonte citada]
A companhia passou a ser subordinada à antiga 5ª Brigada de Infantaria Blindada, recebendo cinco blindados sobre lagartas - modelo M113 e, então, recebeu seu nome definitivo que continua até os dias atuais, a 5ª Companhia de Comunicações Blindada. Atualmente, a subunidade passou a ser subordinada à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, que está localizada na cidade de Ponta Grossa – PR.
Operações
A companhia participa de várias importantes operações e missões atreladas ao Comando Militar do Sul, como por exemplo:
Entre outras operações, nas quais o Comando Militar do Sul possa organizar, a 5ª Companhia de Comunicações Blindada é sempre requisitada para apoiar e prover os sistemas de comunicações para as diversas missões em que são empregadas.
↑Comando 5ª Cia Com Bld, OM (1 de junho de 2014). «História da 5ª Cia Com Bld»(PDF). www.ccomgex.eb.mil.br. CCOMGEX. Consultado em 12 de janeiro de 2019. Arquivado do original(PDF) em 26 de julho de 2018
↑André, Major Antonio (2007). O Brasil na 2ª Guerra Mundial e as Comunicações da 1ª Divisão de Infantaria da FEB na Itália - 1944/45. Rio de Janeiro: HP Comunicação Editora. 546 páginas
↑Silva, José Antonio de Alencastro e (2004). Alencastro - o General das Telecomunicações. São Paulo: Plano Editorial. 152 páginas
↑Silva, José Antonio de Alencastro e (1990). Telecomunicações, história para História. São Paulo: Editel. 218 páginas
↑Oliveira, Euclides Quandt de (2006). Renascem as Telecomunicações Construção e Operação do Sistema. São Paulo: Editora Landscape. 382 páginas
↑5ª Divisão Militar, Comando (10 de dezembro de 2018). «Operação Ágata». 5ª Divisão do Exército. Consultado em 12 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2019
↑Estado-Maior, Comando (15 de dezembro de 2012). «Operação Atlântico Sul». Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Consultado em 12 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2019
↑Estado-Maior, Comando (16 de setembro de 2013). «Operação Laçador». Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Consultado em 12 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 10 de setembro de 2014