Exibido em mais de 20 festivais nacionais e internacionais[2], ELEGUÁ (2018) foi produzido com orçamento mínimo durante a graduação do diretor na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, recebeu três prêmios: Melhor Filme da Mostra Afluentes no 3 Margens: Festival Latino-Americano de Cinema e Menção Honrosa e Prêmio Jogo de Cena no MOV: Festival Internacional de Cinema Universitário de Pernambuco[6].
EGUM (2020)
O segundo curta-metragem de Costa, EGUM (2020), um horror psicológico do estilo “cabin fever”[8] feito a partir de financiamento coletivo[9] com equipe majoritariamente negra[10], é também seu Trabalho de Conclusão de Curso na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Descrito como um curta de terror sobre o genocídio da população negra por Joana Oliveira do El País[10] e como "o amedrontamento provocado pelo regime escravocrata brasileiro" por Marcelo Miranda da Folha de S.Paulo[11], EGUM foi premiado como melhor filme da Mostra Foco pelo júri oficial da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes[3]. Filippo Pitanga do Almanaque Virtual escreveu: "O uso da lei do eterno retorno aqui é para criar um manancial de referências e opressões traumáticas que não deixam de existir na base de uma identidade negra, mas também todos os símbolos de resistência que sobrevém a isto por eras de luta e perseverança da sua cultura"[8]. Ambos os filmes são descritos como exemplos do Afro-Surrealismo no cinema[6][3].