Yé-yé
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Origens estilísticas
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R&B, rock and roll, música beat, chanson, jazz, girl group, pop tradicional
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Contexto cultural
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Final da década de 1950, França, Portugal e Espanha
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Instrumentos típicos
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Vocais, guitarra elétrica, baixo elétrico, bateria, teclados, naipe de cordas
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Formas derivadas
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Indie pop, Shibuya-kei
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Formas regionais
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França e sul da Europa
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Outros tópicos
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Festival Eurovisão da Canção
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Yé-yé foi um estilo de música pop surgido na França, Itália, Espanha e Portugal no início da década de 1960. Assim como o Iê-iê-iê brasileiro, o termo "yé-yé" é derivado de "yeah! Yeah!", popularizado por bandas britânicas.[1]
Portugal
A primeira banda do movimento em yé-yé em Portugal terá sido talvez Os Babies, fundada por José Cid em Coimbra em 1956. [2] Todavia, outros apontam para o álbum "Os Caloiros da Canção" (1960) lançado pelo duo Os Conchas e Daniel Bacelar como o primeiro disco de yé-yé português. [3] Entre as bandas da época destacam-se Os Ekos, Os Sheiks, Conjunto Académico João Paulo, Os Celtas, Os Demónios Negros, etc. Algumas bandas eram promovidas em concursos regionais, como o Concurso Yé-Yé de 1966 organizado pelo Movimento Nacional Feminino. [4] Neste movimento vê-se a integração de elementos tradicionais, como a música popular portuguesa e a música académica, com a nova sonoridade de bandas do Surf Rock e Mersey Beat. Exemplos desta integração são Os Morgans, com êxitos como "Amores de Estudantes" (1965), ou Os Tártaros com o single "Oh Rosa Arredonda a Saia" (1964). O movimento yé-yé coincidiu com o regime político autoritário e a Guerra Colonial Portuguesa, sendo que este movimento musical foi um importante meio de irreverência contra o regime mas também de suporte às Forças Armadas de Portugal.[5]
Referências
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Por estilo | |
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Por região/país | |
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Gêneros relacionados | |
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Conceitos e cultura | |
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