Filho de Gumersindo Ferro Barreiro e María Couselo Bouzas e sobrinho do sacerdote agrarista Xosé Couselo Bouzas, co-fundador do Seminário de Estudos Galegos e professor do seminário de Santiago.
A partir de 1918 cursou estudos no seminário em Santiago e, desde 1926, também Filosofia e Letras. Colaborou com o SEG, onde fez amizade com Xaquín Lorenzo. Em 1931, após terminar seus estudos teológicos com o grau de doutor, trasladou-se a Vigo para dar classes num colégio dos jesuítas. Foi um dos fundadores da revista Logos e participou na fundação do Partido Galeguista como delegado por Vigo. Após a expulsão dos jesuítas, marchou em 1933 a Tui para ensinar no colégio Lábor e fundou a revista Tude em 1934. A 1 de Abril de 1935 afiliou-se aos grupos galeguistas de Ultreya.
Ferro Couselo estava em Madrid quando começou a Guerra Civil espanhola e inscreveu-se nas Milícias Populares e na seção de ensino da CNT. Rematada a guerra, instalou-se na sua casa natal de Novaiños, onde passou o restante da sua vida como funcionário público do Corpo facultativo de Arquiveiros, Bibliotecários e Arqueólogos. Esta cidade fê-lo Filho de Adopção. Em 1942 criou a equipa de colaboradores do Museu Arqueológico com Vicente Risco e Florentino López Cuevillas. Porém, Ferro Couselo não esqueceu o galeguismo político, e em 1943 participou na reunião que se celebrou em Vigo para reorganizar o Partido Galeguista no interior e em 1950 foi um dos vogais do Conselho de Administração que dirigia a Editorial Galaxia, chave para a recuperação do galeguismo cultural na Galiza.