Aqui você encontra verbetes para criar e melhorar ao longo do período do concurso distribuídos em eixos temáticos. A lista será atualizada periodicamente.

Atenção! Só serão pontuadas as edições realizadas até o dia 11 de julho nos verbetes listados nesta página. Caso queira sugerir outros verbetes não listados, por favor, indique na página de discussão ou envie por e-mail para [email protected].

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Desejamos a todos boas contribuições!

A diversidade na representatividade de pessoas e grupos revela a complexidade e singularidade da identidade paraense: cabocla, indígena, negra, quilombola, ribeirinha e muito mais. O eixo de biografias compreende artigos sobre personagens históricos e personalidades conhecidas do Pará, cuja trajetória e legado foram construídos e, constroem ainda, parte genuína da história do próprio lugar.

Embora o Brasil tenha o português como língua oficial, estima-se que em todo o seu território sejam faladas mais de 250 línguas entre indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, além do português brasileiro e suas variações linguísticas. Dentre as regiões brasileiras, o Pará é um dos Estados que possuem uma das maiores concentrações de línguas indígenas. O reconhecimento dessa diversidade linguística reflete a valorização da cultura e de suas manifestações socioculturais e literárias.

O território e a paisagem natural testemunham as evoluções e os processos de antropização que ocorreram no decorrer da história da Amazônia como um todo. A Amazônia paraense, constituída por seus espaços urbanos entre mangues, campos, cerrados e Floresta Amazônica, possui significativas territorialidades e paisagens como expressão política, social e de memória. Os artigos contidos neste eixo contemplam territórios biogeográficos, administrativos e culturais.

O Pará é o segundo maior estado brasileiro e, além da Floresta Amazônica, abriga outros biomas que o torna também um dos estados brasileiros mais abundantes em termos de variedade de fauna e flora. Os artigos selecionados neste eixo foram extraídos de lista compilada e publicada pela coordenação de pesquisadores do Museu Emílio Goeldi / Ministério da Ciência e Tecnologia (MPEG/ MCT), a organização Conservação Internacional - Brasil (CI - Brasil) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará (SECTAM), com ênfase em espécies endêmicas mais propensas à extinção local, sobretudo pelas ameaças do desmatamento.

A relação entre festividades e religiosidades é uma expressão simbólica do modo de vida dos paraenses em suas variadas manifestações culturais, festejos e celebrações. As raízes dos povos católicos, indígenas e de matriz africana se entrelaçam na cultura paraense. Desde o Círio de Nazaré à Marujada de Bragança, uma festividade singular no Brasil e no mundo, que mistura as religiosidades africana e católica.

O patrimônio histórico e cultural do Pará é abundante e constitui um dos mais ricos da região amazônica. Arte, culinária, música e outras manifestações culturais e práticas da vida social são transmitidas de geração a geração e são marcas registradas na identidade do povo paraense. Este eixo abrange os artigos que abordam direta ou indiretamente o patrimônio histórico e cultural do Estado do Pará. Os procedimentos para o registro de bens imateriais como patrimônio do estado são definidos pelo Decreto nº 1.852/2009, que cria o Programa Estadual do Patrimônio Imaterial e, pela Portaria nº 779/2009.

Neste eixo, seguindo o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), o “saber-fazer” fundamenta-se nas seguintes categorias de bens culturais: saberes e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades; celebrações, festas e folguedos que marcam espiritualmente a vivência do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e da vida cotidiana; linguagens musicais, iconográficas e performáticas; espaços em que se produzem as práticas culturais.