Filho de Juvenal Ferraz de Negreiros e Angelina Souza de Negreiros, iniciou sua carreira na várzea santista no Sociedade Esportiva Barreiros, ao lado de seu amigo Clodoaldo.[1] Seu pai Juvenal e o tio Fábio Ferraz de Vasconcelos defenderam o Santos, o primeiro como atacante e o segundo como goleiro, nos anos 30.[1]
Chegou ao Santos para atuar nas divisões de base, indicado pelo diretor alvinegro Augusto da Silva Saraiva ao treinador Ernesto Marques, o mesmo técnico que também levou Clodoaldo para o clube praiano em 1965.[1] Estreou na equipe principal aos 20 anos, em uma partida do Campeonato Brasileiro de 1967, em 3 de maio de 1967, quando o Santos venceu a equipe do Ferroviário/PR pelo placar de 3 a 0.[1] Em seu primeiro ano como profissional, atuou em nove partidas e marcou um gol.[1]
Em 1969 foi bicampeão paulista. Nessa temporada jogou 51 partidas e marcou três gols.[1]
Em 1970 jogou apenas seis partidas e não marcou nenhum gol.[1]
Foi emprestado ao Grêmio para disputar o Campeonato Gaúcho mas, por ter sentido problemas de adaptação devido ao clima frio do Sul, voltou à Vila Belmiro após o término do campeonato.[1] Fez 27 jogos e 2 gols pelo clube.
Em 1971 submeteu-se a uma delicada operação no joelho direito, só jogando três partidas no ano, sem marcar gols, repetindo esses números em 1972.[1] Sua última apresentação no time santista foi no dia 15 de janeiro de 1972, em jogo amistoso diante do Palmeiras no Parque Antártica.[1] Atuou no período de 1967 a 1972, jogando 124 partidas e marcando 12 gols[2].[1]
Foi negociado com o Coritiba, onde se tornou um dos grandes ídolos da torcida do “Coxa Branca”.[1][3] Sua primeira passagem pelo Coritiba foi em 1971, por empréstimo, e, em 1973, teve seu passe adquirido pelo clube.[3] Pela equipe do Coxa, Negreiros conquistou os campeonatos estaduais de 1971, 72 e 73 e 1974, além da Fita Azul em 1972 e o Torneio do Povo em 1973.[3] Sua passagem vitoriosa no futebol paranaense se encerrou em 1974.[1]