No final de agosto de 2018, o Ministro da Defesa russo,Sergei Shoigu, disse que o exercício seria o maior a ser realizada na Rússia desde o Zapad-81, realizado pela União Soviética em 1981.[5][8][9] Os exercícios de Zapad em 1981 envolveram entre 100 mil e 150 mil soldados e foram os maiores exercícios militares realizados pelos militares soviéticos.[8] Shoigu, mais tarde, informou que cerca de 300 mil soldados tomariam parte nos exercícios, juntamente com 36 mil veículos e mil aviões.[2][10] 80 navios de guerra também estiveram envolvidos no exercício. Vostok 2018 teve o dobro do tamanho do exercícios anterior na região, Vostok 2010.[3]
O vice-Ministro da Defesa, Coronel-General Alexander Fomin informou que 91 observadores estrangeiros de 57 países estariam presentes no exercício.[11] Vostok 2018 teve lugar durante um período de deterioração das relações entre a Rússia e o Ocidente.A China e Mongólia participaram de Vostok 2018, com o Exército de Libertação Popular enviando cerca de 3200 soldados, mais de 900 peças de equipamento terrestre e 30 aeronaves.[8][12]Pequim informou que os soldados participariam no treinamento em Tsugol, na região Trans-Baikal.[1][12] O envolvimento chinês tenciona melhorar as relações militares russo-chinesas, bem como para prevenir preocupações sobre exercícios militares perto de suas fronteiras.[1] O exercício conjunto também vai permitir à Rússia demonstrar que não é um país militarmente isolado.[13] Houve relatos de que haveria o compartilhamento de informações entre as Forças Armadas russas e o Exército de Libertação Popular em lições de combate da Guerra Civil da Síria.[14]
↑Exercícios militares russos tem sido nomeados de acordo com sua localização no país, por exemplo "Vostok", literalmente "Leste", ou "Zapad", literalmente "Oeste".