Viaduto sobre a CPTM é o nome não oficial dado a um viaduto localizado na cidade de São Paulo, mais especificamente na Marginal Pinheiros, a 500 metros da Ponte do Jaguaré, na Zona Oeste, que liga a pista expressa da Marginal à Rodovia Castelo Branco,[1] e que passa por cima da Linha 9–Esmeralda do Trem Metropolitano de São Paulo, que foi controlada pela CPTM entre 1996 e 2022.
Este viaduto ganhou notoriedade no dia 15 de novembro de 2018, quando um de seus tabuleiros cedeu 2 m, danificando um de seus pilares. O incidente danificou 5 veículos e deixou 4 motoristas feridos.[2]
Nome
Segundo reportagem do Jornal Folha de S.Paulo este viaduto não possui um nome oficial, já que ele está catalogado no mapa oficial da prefeitura como um trecho "sem denominação".[1]
Em registros oficiais, como notificações de multa de trânsito, por exemplo, esse viaduto já foi nomeado como Viaduto Fepasa, Ponte da Nova Fepasa e até Viaduto do Cadeião. O problema desta última denominação é que existe um outro viaduto localizado a poucos metros deste que também é chamado e Viaduto do Cadeião, já que ambos estão próximos ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros.[1]
Em 22 de novembro de 2018, a prefeitura publicou no Diário Oficial um contrato emergencial para obras de recuperação neste viaduto em que o denominou de "Viaduto sobre a CPTM".[1]
História
Em 1970, o governo do estado por meio da Fepasa e do DER-SP investiu na construção de trechos da Marginal Pinheiros, entre os quais de um viaduto de transposição do Ramal de Jurubatuba existente na altura da Ponte do Jaguaré. O viaduto foi pensado para encurtar o caminho para acessar a Rodovia Castello Branco pela via expressa da Marginal Pinheiros. Antes de sua construção, era preciso pegar a avenida Mofarrej, na Vila Leopoldina, para contornar a linha do trem.[1]
O projeto ficou a cargo de Walter Braga e da Proenge Engenharia de Projetos Ltda e as obras de responsabilidade da CBPO, realizadas entre 1976 e 1978.[3][4]
Em 1997, a prefeitura entrou com um processo de transferência da posse do viaduto, o que acabou gerou um impasse entre ela - prefeitura - e o DER sobre a posse do viaduto, impedindo que a prefeitura fizesse a manutenção do viaduto. Até 2013, ainda existiam 3 pendências para concluir a transferência do viaduto para a prefeitura: o recebimento do projeto original, o documento com as memórias de cálculo estrutural e outros documentos pertinentes.[5]
Na madrugada de 15 de novembro de 2018, um dos tabuleiros do viaduto cedeu 2 m, danificando um de seus pilares. O incidente danificou 5 veículos e deixou 4 motoristas feridos.[2] No dia 2 de dezembro, a Prefeitura de São Paulo concluiu o processo de elevação da estrutura[6] e descartou a possibilidade de demolir o viaduto.[7]
Referências