Com efeito, o edifício faz um giro, uma torção de 90 graus, desde a planta térrea até à cobertura. Uma obra de arte e de elevada complexidade nos cálculos estruturais e na execução, ainda mais considerando que essa é uma região de ventos inclementes e temperaturas que chegam a –20 ºC.[2]
A torre tem uma altura de 190 m e 54 andares. Após sua conclusão ganhou o título de "edifício mais alto da Escandinávia", sendo o segundo maior edifício residencial da Europa, atrás apenas do Triumph-Palace em Moscou com 264 m de altura.[2]
A estrutura do prédio apresenta nove grandes cubos em angulação progressiva, sendo que do solo até o 13.º andar são garagens e plantas comerciais, depois até o 52.º andar são residenciais, e nos dois últimos andares, salões de conferências. O prédio é ambientalmente correto, pois se faz o reuso da água, separa o lixo e utiliza energias renováveis com as mini-usinas de vento e sol.[2]
A região portuária na qual ergueu-se o Turning Torso sofreu intensa valorização em virtude deste empreendimento e também pela construção da Ponte Öresund que liga as cidades de Copenhague e Malmö. Esta ponte é mais uma das maravilhas da engenharia e se caracteriza por três trechos bem definidos: 1) um túnel submerso, quando se parte de Copenhague; 2) uma ponte estaiada elevada sobre o mar, que termina em Malmö; 3) e entre o túnel a ponte, um trecho de terra firme em uma ilha artificial formada por rochas transportadas por barcaças, areias dragadas do fundo do mar e entulhos descartados durante a construção. Assim, com seus quase 16 km, representa a maior ponte rodoferroviária do mundo, edificada ao custo de 5,7 bilhões de dólares, pago meio a meio pelos dois países beneficiados.[2]
Referências
↑Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Malmö». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 607. 1143 páginas. ISBN91-0-011462-6A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)