O Trilho dos Apalaches (em inglês: Appalachian Trail ou Appalachian National Scenic Trail) é um trilho do tipo longo percurso (de grande rota),[1] localizado ao longo dos Montes Apalaches/Cordilheira dos Apalaches, na costa leste dos Estados Unidos, que estende-se por 3538 km (2175 milhas) entre o Monte Springer no estado da Geórgia e o Monte Katahdin no Maine,[1] atravessando 14 estados.[2] É muitas vezes considerado como sendo o mais longo percurso de caminhada do mundo.[3] Gerido por National Park Service e Appalachian Trail Conservancy[4][5].
Mais de três milhões de pessoas percorrem partes do trilho em cada ano.[6] O trilho pode ser estendido para o Canadá seguindo o trilho internacional dos Apalaches, com mais 3100 km de extensão, e que parte do monte Katahdin para terminar em Belle Isle, a norte da Terra Nova.
O Trilho dos Apalaches é célebre entre os entusiastas da caminhada, e é um grande desafio conseguir percorrê-lo na totalidade numa só época. Existem numerosos livros e sítios da Internet dedicados ao trilho. A maior parte do percurso é em ambiente natural e florestal, com ocasionais percursos em locais habitados e travessia de linhas de água. A maioria dos caminhantes leva consigo uma tenda ou abrigo equivalente.[8]
A criação do trilho deve-se a Benton MacKaye, um engenheiro florestal que em 1921 concebeu um percurso longo que unia uma série de cidades com quintas (fazendas), campos de trabalho, e locais para estudo da natureza selvagem.[11][12]
Em 7 de outubro de 1923 foi aberto o primeiro trecho do trilho, entre o Parque Estatal de Harriman (Harriman State Park) e Arden, ambos no estado de Nova Iorque. Em março de 1925 foi criada em Washington, DC a "Appalachian Trail Conference", hoje a "Appalachian Trail Conservancy (ATC)".
Coordenação
O trilho Appalachian National Scenic Trail é gerido pelo National Park Service em parceria com uma associação sem fins lucrativos denominada Appalachian Trail Conservancy.[4][5]
Flora e fauna
O Trilho dos Apalaches é habitado por milhares de especies de plantas e animais, incluindo 2000 espécies raras, ameaçadas, em perigo ou sensíveis.[13]
↑Miller, D. Jason (Outono de 2015). «BackPacked Architecture: The Appalachian Trail and Its "Primitive Huts"». Journal of Appalachian Studies. 21 (2): 247–262. doi:10.5406/jappastud.21.2.0247