Ele foi um dos muitos gregos que entraram no serviço do déspota Jorge I Brankovic, após seu casamento com Irene Cantacuzena em 1414. Documentos de Ragusa mostram que ele esteve presente na corte do déspota em 1433 e 1435. Em 1439, ele tomou parte da defesa do Castelo de Semêndria contra os turcos otomanos; o historiador Ducas registra que quando o castelo caiu após um cerco de três meses, os defensores que subsequentemente fizeram homenagem ao sultão Murade II incluem Grgur, o filho de Jorge I, e Tomás Cantacuzeno. Apesar desta cerimônia, Cantacuzeno continuou a luta ao lado de seu cunhado, liderando o exército do déspota para a vitória contra Kral da Bósnia, Estêvão Tomás(r. 1443–1461), em 16 de setembro de 1448, que restaurou Srebrenica ao domínio sérvio. Em 1452, ele liderou outro exército sérvio que invadiu o Principado de Zeta, mas foi obrigado a recuar em 14 de setembro pelo voivodaEstêvão I Crenojevica(r. 1451–1465).[3]
Apesar de sua posição, após a morte de Jorge I Brankovic, Tomás foi incapaz de proteger sus irmão Irene da crueldade do filho dela, Lázaro II. Na noite da morte de Irene, em 3 de maio de 1457, ele fugiu de Semêndria para a Adrianópolis otomana com sua sobrinha Mara Brankovic e seu sobrinho cegado Grgur.[3] Tomás foi convocado para aparecer na corte em Ragusa em 11 de agosto de 1459 e 18 de março de 1462, mas Nicol duvida que ele tenha respondido aos chamados. Os Anais Sérvios registram sua morte em 25 de julho de 1463, imediatamente após a queda do Despotado da Sérvia para os otomanos.[4]
Notas
↑Nicol, entretanto, afastou-se da identificação da paternidade de Jorge e Andrônico.[2]
Nicol, Donald MacGillivray (1968). The Byzantine family of Kantakouzenos (Cantacuzenus) ca. 1100–1460: A Genealogical and Prosopographical Study. Washington, Distrito de Colúmbia: Dumbarton Oaks Center for Byzantine Studies
Nicol, Donald MacGillivray (1973). «The Byzantine Family of Kantakouzenos: Some Addenda and Corrigenda». 27