Em 477 a.C., o Senado conferiu Caio Horácio a campanha contra os volscos enquanto seu colega, Tito Menênio, foi enviado para lutar contra Veios para ajudar os Fábios, que realizavam sua campanha particular contra a cidade[3][4].
O exército romano de Tito Menênio não estava longe do local onde se travou a Batalha de Cremera[5], tanto que, em Roma, logo se espalhou um rumor que ele teria demorado para levar ajuda aos Fábios de propósito, pois invejava a popularidade da família[6].
Depois de derrotar os Fábios, os veios derrotaram também Tito Menênio[7] e seguiram até Roma, montando um acampamento no Janículo, às portas da cidade[8]. Somente o retorno do exército liderado por Caio Horácio conseguiu frear o avanço dos veios[9], que construíram uma fortaleza no Janículo de onde foram expulsos na Batalha do Janículo pelos cônsules do ano seguinte, Aulo Vergínio Tricosto Rutilo e Espúrio Servílio Prisco.
Depois de deixar o cargo, em 476 a.C., Tito foi acusado pelos tribunos da plebe Quinto Consídio e Tito Genúcio de ter deixado acontecer o massacre dos Fábios, mesmo estando acampado perto do local da batalha[6]. O Senado o defendeu como já fizera antes no caso de Coriolano e a popularidade de seu pai, que havia reconciliado a plebe e os patrícios depois da secessão da plebe, impediu os tribunos de exilá-lo, mas ainda assim Tito Menênio foi obrigado a pagar uma multa de 2 000 asses. A condenação caiu-lhe como uma sentença de morte: sem conseguir suportar a humilhação da afronta, Tito se recolheu às suas propriedades e morreu ainda no mesmo ano[10][1].