Um tiroteio nas proximidades de Tucson, no Arizona, em 8 de janeiro de 2011, teve vinte pessoas baleadas[2] e seis mortas por um único atirador, em ataque contra os participantes de um evento político. Os alvos do atentado eram a congressista Gabrielle Giffords, do Partido Democrata, e autoridades locais.[3] Entre os mortos, incluem-se o juiz-chefe da Corte Distrital do Arizona, John McCarthy Roll, uma menina de nove anos de idade e um assessor parlamentar de Gabrielle Giffords.[4] Giffords foi baleada na cabeça a curta distância e estava em estado grave. O suspeito do crime é Jared Lee Loughner, que foi preso no local e está sendo investigado pelo FBI; segundo a polícia, o suspeito não tem cooperado com as investigações.[4] O último atentado com motivação política[5] fora a tentativa de assassinato de Ronald Reagan, em março de 1981.[6]
Tiroteio
O tiroteio ocorreu em 8 de janeiro de 2011, pouco depois das 10 horas da manhã. A congressista Gabrielle Giffords estava em uma reunião chamada "O Congresso na sua Esquina" ("Congress on Your Corner"), na qual ela conversou com eleitores[7] em um supermercado em Casas Adobes. De acordo com uma testemunha, aproximadamente 20 a 30 pessoas estavam reunidas em torno de Giffords, quando o pistoleiro chegou e disparou em Giffords no lado da cabeça.[8][9] Jason Pekau, vizinho do supermercado disse ter ouvido entre 15 e 20 tiros[9] O primeiro tiro foi disparado às 10h11min.
A primeira chamada feita para a polícia foi atendida às 10h12min,[10] enquanto esperavam a ambulância, Daniel Hernandez Jr. tapou a ferida de bala na testa de Giffords, para que parasse de sangrar,[11] o médico de Giffords disse que graças a atitude de Hernandez ela está viva[12][13][14] O médico David e a enfermeira Nancy Bowman, que estavam fazendo compras no supermercado, socorreram Christina Taylor Green[15], que morreu no hospital.[1][3] A polícia chegou ao local às 10h 15min, e os paramédicos chegaram às 10h 16min.[10]
Gabrielle Giffords a princípio era alvo do ataque.[18] Alguns noticiários informaram que inicialmente que Giffords havia sido morta, mas estas declarações foram rapidamente desmentidas.[19][20][21] Giffords foi levada para o Centro Médico da Universidade de Tucson em estado grave,[22][23] embora ela ainda estava consciente e respondia alguns comandos. Após dar entrada no hospital, depois de 38 minutos, Giffords estava em uma cirurgia de emergência, onde os fragmentos ósseos do crânio e uma pequena quantidade de necrose do tecido cerebral foram extraídas pelos médicos.[24] Uma parte do crânio de Giffords foi removido em uma craniotomia para impedir os danos cerebrais causados pelos estilhaços, ficou em coma induzido, e segundo o Dr. Peter M. Rhee seu estado de saúde era grave.[9]
São 14 feridos,[1] incluindo Giffords e dois membros de sua equipe.[25]
Reações
O presidenteBarack Obama declarou que "Nós não temos ainda todas as respostas. O que nós sabemos é que um ato tão sem sentido e terrível de violência não tem lugar em uma sociedade livre. Eu peço a todos os americanos que se unam a mim e Michelle mantendo a congressista Giffords, as vítimas dessa tragédia e suas famílias em nossas orações", e pediu para que os parlamentares "tomem precauções sensatas e prudentes em sua segurança pessoal", declarou o presidente em 8 de janeiro de 2011.[9]