Timóstrato foi filho de Silvano, um romano familiarizado com o xá sassânidaPerozes I(r. 459–484), e irmão do oficial Rufino. Foi pai do também oficial João.[1] Como duque de Osroena(503–506), foi um dos comandantes bizantinos envolvidos na Guerra Anastácia contra o Império Sassânida. No verão de 503, derrotou uma força de árabes aliados dos persas próximo ao rio Cabur e no final do mesmo ano, quando estava estacionado em Calínico, derrotou uma força persa que se aproximava e capturou seu comandante, porém foi forçado a libertá-lo quando o xá Cavades I ameaçou atacar a região com todos os exércitos persas.[2]
Na primavera de 504, foi enviado com Flávio Céler de Resena com seis mil cavaleiros às montanhas acima de Singara onde capturou as ovelhas e cavalos do exército persa. Em seguida, retornou para Resena para encontrar-se com o exército principal e provavelmente partiu para Amida. Em 505, sob ordens de Céler, executou alguns aliados árabes do império que invadiram o território persa sem autorização. No outono de 506, esteve presente nas negociações com os persas em Dara e foi quem informou Farasmanes da traição dos emissários persas.[2]
Timóstrato é novamente atestado em 513/8 como duque no Oriente quando Severo de Antioquia endereçou uma carta a ele sobre a responsabilidade dos ordenados levarem mais a sério o sacerdócio. Em 523, enquanto comandava tropas no Oriente, foi capturado, junto de João, por Alamúndaro III(r. 505–554) dos lacmidas; foram libertados mediante resgate no ano seguinte. Em 527, como duque da Mesopotâmia, realizou ataques infrutíferos contra Nísibis e Tebete, nas proximidades de Dara. Veio a falecer neste ano e foi substituído por Belisário.[2]
Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1980). The prosopography of the later Roman Empire - Volume 2. A. D. 395 - 527. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de CambrígiaA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)