The Sacred Fount
|
Autor(es)
|
Henry James
|
Idioma
|
Inglês
|
País
|
Reino Unido Estados Unidos
|
Gênero
|
Romance
|
Editora
|
Charles Scribner's Sons, Nova Iorque
Methuen & Co., Londres
|
Lançamento
|
Scribner's: 6 de Fevereiro de 1901
Methuen: 15 de Fevereiro de 1901
|
Páginas
|
Scribner's: 319
Methuen: 316
|
|
The Sacred Fount (em português, A fonte sagrada) é um romance de Henry James, publicado primeiramente em 1901[1]. Este livro estranho, às vezes incompreensível, trata de um narrador que tenta descobrir a verdade sobre a vida amorosa de seus colegas de festa num final de semana em uma casa de campo inglesa. Ele considera ignóbeis os métodos "do detetive e o buraco da fechadura"[2] , e, ao invés desses métodos, tenta decifrar os relacionamentos apenas pelo comportamento e aparência de cada convidado. Para tanto, gasta muita energia e engenho em suas teorias, para a diversão de algumas pessoas da festa. Edmund Wilson disse sobre este texto: "Se alguém realmente chegasse ao fundo da fonte sagrada, lançaria bastante luz sobre Henry James"[3].
Enredo
Enquanto espera o trem para levá-lo a uma festa de final de semana no interior, o narrator (que permanece não nomeado até o fim do livro) percebe que Gilbert Long, um conhecido que o acompanha, parece muito mais comunicativo e seguro que antes. Ele também vê a senhora Brissenden (alcunhada de "sra. Briss") muito mais jovem do que seu esposo, apesar de ser pelo menos dez anos mais velha. O narrador começa, então, a teorizar que Long e a sra. Briss estão recebendo sua vitalidade, de forma quase vampiresca, da fonte sagrada[4] da energia de seus parceiros sexuais. A princípio, o narrador presume que a fonte da nova segurança e inteligência de Long é uma certa lady John.
Posteriormente ele muda de ideia, constantemente discutindo suas teorias com outros na festa, especialmente com o pintor Ford Obert. O narrador percebe que outra mulher na festa, May Server, parece cansada e começa a se perguntar se não seria ela a amante fornecendo vitalidade para Long. Com o passar do tempo, o narrador começa a construir teorias extremamente elaboradas sobre quem está tomando vitalidade de quem, e se certas pessoas não estariam agindo como distrações para os amantes reais. Em uma longa confrontação com a sra. Briss, antes de partir de volta para casa, ela diz que as teorias do narrador são ridículas, e que ele entendeu completamente errado as verdadeiras relações de seus colegas de festa. Ela termina por dizer que ele é louco, e esta última palavra deixa o narrador decepcionado e derrotado.
Referências
- ↑ JAMES, Henry. The Sacred Fount. Consultado em 7/1/2013.
- ↑ "What's ignoble is the detective and the keyhole." - "O que é ignóbil é o detetive e o buraco da fechadura." Op. cit., capítulo IV.
- ↑ "If anyone really got to the bottom of the sacred fount, he would throw a great deal of light on Henry James". WILSON, Edmund, apud JAMES, Henry. The Sacred Fount. Londres: Penguin, 1994
- ↑ O nome do romance seria derivado do mito de Egéria, ninfa mitóligica que seria conselheira do rei Numa Pompílio. Segundo Ovídio, quando o rei morreu, a ninfa chorou tanto que foi transforma em uma fonte. cf. JAMES, Henry. The Sacred Fount. Londres: Penguin, 1994, pg. 188. Este mito é mencionado durante a narração: "We shall find the right woman--our friend's mystic Egeria?" - "Nós acharemos a mulher certa -- a Egéria mística de nosso amigo?" Op. cit., capítulo III.