Singles de The Rise and Fall of a Midwest Princess
"Pink Pony Club" Lançamento: 3 de abril de 2020 (2020-04-03)
"California" Lançamento: 29 de maio de 2020 (2020-05-29)
"Naked In Manhattan" Lançamento: 18 de fevereiro de 2022 (2022-02-18)
"My Kink Is Karma" Lançamento: 6 de maio de 2022 (2022-05-06)
"Femininomenon" Lançamento: 12 de agosto de 2022 (2022-08-12)
"Casual" Lançamento: 28 de outubro de 2022 (2022-10-28)
"Kaleidoscope" Lançamento: 31 de março de 2023 (2023-03-31)
"Red Wine Supernova" Lançamento: 19 de maio de 2023 (2023-05-19)
"Hot To Go!" Lançamento: 11 de agosto de 2023 (2023-08-11)
The Rise and Fall of a Midwest Princess é o álbum de estreia da cantora e compositora norte-americana Chappell Roan. Publicado em 22 de Setembro de 2023 pela Amusement (selo filiado à Island Records fundado pelo produtor musical Daniel Nigro especialmente para este trabalho), The Rise and Fall of a Midwest Princess é, primariamente, um álbum de synth-pop, mas contém vários elementos e referências de pop rock, new wave, folk-pop, rock, dance-pop, country e disco.
The Rise and Fall of a Midwest Princess, apesar de sua tímida repercussão nos seus primeiros meses de publicação, foi aclamado pela crítica musical por sua natureza ousada e elevado teor emocional, também elogiando a envolvente mistura de composições afiadas e a performance vocal de Chappell, fazendo várias publicações classificarem-no em diversas listas de melhores álbuns do ano de 2023.
Um ano depois de publicado, o álbum foi indicado a duas estatuetas da 67ª cerimônia anual do Grammy em 2025 (Álbum do Ano e Melhor Álbum Vocal de Pop), o que também a fez entrar para o seleto grupo de 12 artistas musicais na história da premiação com indicações ao Grammy em todas as suas quatro principais categorias (Gravação do Ano e Canção do Ano - às quais Chappell também foi indicada, no entanto, pelo seu single "Good Luck, Babe!" lançado em Abril de 2024 - e as duas outras categorias anteriormente citadas) em uma mesma premiação anual.
Antecedentes e gravação
Chappell iniciou sua carreira musical aos 16 anos após assinar contrato com Atlantic Records e se mudar para Los Angeles alguns anos depois (quando lançou o EP "School Nights").[1] Em 2018, Chappell começou a trabalhar com Daniel Nigro (que, dois anos depois, viria a produzir os dois primeiros trabalhos de Olivia Rodrigo, Sour e Guts) e o primeiro single do que viria a ser o seu álbum, "Pink Pony Club", foi lançado em Abril de 2020 e, após ter sua publicação rejeitada pela Atlantic, Chappell teve seu contrato pela gravadora rescindido quatro meses depois por "baixo desempenho"[2] e precisou retornar a Springfield (Missouri) na qual nasceu e cresceu para trabalhar como babá e barista para economizar dinheiro e voltar para Los Angeles em um futuro próximo,[3] voltar a trabalhar com Nigro (o que apenas ocorreu do 2º Semestre de 2021 pro 1º Semestre de 2022).[4]
O álbum foi inspirado na sua experiência ao deixar sua Cidade-Natal para Los Angeles em nome de sua carreira musical que, durante sua jornada de autodescoberta, a fez navegar pelo amor, pela mágoa e pela sua própria homossexualidade – temas que se tornariam centrais ao desenvolvimento do trabalho.[5]
The Rise and Fall of a Midwest Princess teve grande aclamação da crítica nos Estados Unidos e na Europa Ocidental algum tempo após sua publicação.[7][8] Olivia Horn, da Pitchfork, chamou o álbum de "uma introdução ousada e estrondosa sustentada por uma composição robusta e uma indiferença de aço ao bom gosto", escrevendo também que Chappell é "abençoada com uma voz poderosa e versátil". Já Otis Robinson, do DIY, resumiu-o como "pensativo, um pouco desequilibrado e totalmente contraditório, fundindo a seriedade do alt-pop de Lana Del Rey com o charme preppy desenfreado de Lorde para ir a todo vapor em uma diversão confusa e emocional".
Hannah Mylrea, do NME, o descreveu como "malcriado e excêntrico de grandes sucessos pop" e, também, como um trabalho "que combina o estilo pop eletrizante de Roan com sua composição engraçada e irresistível". Sam Franzini, do The Line of Best Fit, opinou que Chappell "é uma tour-de-force brilhante em seu álbum de estreia" e "aborda cada canto da sexualidade humana, psicologia e desejo [...] em alguns dos refrões mais cativantes deste ano". Já Robert Moran, do The Sydney Morning Herald, descreveu-o como "pop no seu momento mais divertido e afirmativo da vida".[9]