The Bride Wore Red (bra: Felicidade de Mentira; prt: A Noiva de Vermelho)[3][4] é um filme estadunidense de 1937, do gênero comédia dramática, dirigido por Dorothy Arzner, estrelado por Joan Crawford, e coestrelado por Franchot Tone e Robert Young. O roteiro de Tess Slesinger e Bradbury Foote foi baseado na peça teatral não-produzida "The Bride from Trieste", de Ferenc Molnár.[5]
Neste conto "da pobreza à riqueza", Crawford interpreta uma cantora de cabaré que se faz passar por uma mulher aristocrata.[6][7] Este foi o sétimo e último filme que Crawford e Tone, que eram então casados, coestrelaram juntos.[8]
Sinopse
Em Trieste, a Condessa di Meina (Billie Burke) acredita que a única coisa que separa as pessoas ricas das pobres é a sorte. Para comprovar sua maneira de pensar, ela envia a cantora de cabaré Anni Pavlovitch (Joan Crawford) para uma temporada no resort de luxo Terrano, no Tirol, com duração de duas semanas. Para manter sua identidade secreta, a mulher se torna Anne Vivaldi, a filha de um oficial da marinha. Curtindo a vida luxuosa, Anni começa a procurar um homem rico para se casar e conseguir manter seu novo estatuto social, mas ela já ama outra pessoa.
Elenco
Produção
O título de produção do filme foi "Once There Was a Lady". A produção foi parcialmente filmada em locações na área de Mammoth Lakes, na Califórnia. As filmagens de segunda unidade obtidas por Fred McLeod Wilcox em uma viagem à Áustria foram utilizadas neste filme e em "Paradise for Three" (1938).[1]
Recepção
Howard Barnes, em sua crítica para o New York Herald Tribune, escreveu: "Joan Crawford tem um dia de campo glamoroso em The Bride Wore Red ... Com um novo penteado e olhos mais arregalados do que nunca, ela brinca de ser uma mulher desleixada, uma bela dama e uma camponesa com toda a conhecida feitiçaria Crawford. Não é inteiramente culpa dela que ela sempre continue ela mesma. [O filme] não tem nenhuma convicção dramática e possui pouco do sabor cômico que poderia torná-lo divertido e leve. Sua diversão dependerá do quanto de Srta. Crawford que você pode ter por vez ... A direção de Dorothy Arzner é sempre interessante, e às vezes ... é extraordinariamente imaginativa, mas aqui ela não foi capaz de dar a um sonho enfadonho de Cinderela mais do que uma bela frente pictórica".[9]
Bilheteria
De acordo com os registros da Metro-Goldwyn-Mayer, o filme arrecadou US$ 852.000 nacionalmente e US$ 425.000 no exterior, totalizando US$ 1.277.000 mundialmente. A produção fez o estúdio perder dinheiro, com um prejuízo de US$ 271.000.[2]
Referências
- ↑ a b «The First 100 Years 1893–1993: The Bride Wore Red (1937)». American Film Institute Catalog. Consultado em 7 de abril de 2023
- ↑ a b c «The Eddie Mannix Ledger, Appendix 1: "MGM Stars Film Grosses, 1924 – 1948"». Margaret Herrick Library, Center for Motion Picture Study. Los Angeles: Historical Journal of Film, Television, and Radio, Vol. 12, No. 2. 1992 .
- ↑ «Felicidade de Mentira (1937)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 7 de abril de 2023
- ↑ «A Noiva de Vermelho (1937)». Portugal: Público. Consultado em 7 de abril de 2023
- ↑ «The Bride Wore Red (1937)». Joan Crawford: The Best of Everything. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ «The Bride Wore Red (1937)». MUBI. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874
- ↑ Erickson, Hal. «The Bride Wore Red (1937)». AllMovie. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ Spoto, Donald (2 de novembro de 2010). Possessed: The Life of Joan Crawford. Nova Iorque: HarperCollins. ISBN 978-0061856006 – via Amazon
Ligações externas