A TVI (Televisão Independente) é um canal de televisão português em sinal aberto (free-to-air)
As emissões regulares do canal iniciaram-se a 20 de Fevereiro de 1993 como o segundo canal privado e o quarto generalista, que nessa altura tinha o nome de "4", por ser o 4º canal de televisão.
No decorrer do ano de 1993, a emissão foi lentamente chegando a todo o território de Portugal Continental, através de uma rede própria de emissores. Cerca de um ano depois, a emissão chegou aos arquipélagos da Madeira e dos Açores, através da televisão por cabo.
Além da TVI, a Média Capital possui a TVI Ficção, TVI Reality, TVI Internacional e CNN Portugal (que substituiu TVI24).
As novelas e séries da TVI estão ou já estiveram presentes em mais de 120 países. Com as plataformas de streaming a ganharem cada vez mais força na oferta de conteúdos, e em 2021, a TVI tornou-se no primeiro canal de televisão português com presença na plataforma HBO.
A TVI foi fundada por entidades ligadas à Igreja Católica, incluindo a Rádio Renascença, e RFM, a Universidade Católica Portuguesa, o Santuário de Fátima, o Seminário do Cristo-Rei, a Confederação Nacional dos Institutos Religiosos e a União das Misericórdias Portuguesas, e também pelo Público e a Editorial Verbo. É atualmente detida pelo Grupo Media Capital.[carece de fontes?]
Com a TVI, aparece o som estéreo em 1994 e o 16:9 Pal Plus a partir de Outubro de 1994.[carece de fontes?]
O grupo Media Capital entrou no capital social da TVI em 1997 ao comprar 30 por cento da estação, tendo Miguel Pais do Amaral assumido a presidência do grupo. Nesse ano, começou a reformulação da estação de televisão que até então registava um fraco desempenho em termos de audiências e de receitas publicitárias. Logo no ano seguinte, a Sonae, associada à Cisneros e à Lusomundo, passa a deter a gestão da televisão depois de conseguir uma posição de relevo em várias assembleias-gerais. Em Outubro de 1998, a Sonae avança com um aumento de capital, e assim a Media Capital exerce o seu direito de preferência e adquire as posições da Sonae, da Cisneros e da Lusomundo, passando a deter mais de 90 por cento do capital.[carece de fontes?]
Em Novembro de 2005, a Prisa entra na TVI ao tornar-se, o accionista principal do grupo Media Capital. No ano seguinte, a Prisa lança uma oferta pública de aquisição sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Media Capital, passando a controlar o grupo.[carece de fontes?]
A TVI no início queria ser uma estação alternativa apostando em concursos e séries e novelas estrangeiras, tendo raros momentos portugueses, mas a partir do ano de 1998 a aposta passou a recair na ficção nacional (novelas e séries), talk shows e reality shows.[carece de fontes?]
A TVI emitiu a sua programação no formato 4:3 até 2015, apesar de anteriormente ter sido reconhecida como a primeira estação a implementar o sistema PALplus, em 1994, abandonando-o em 1997. A partir de Outubro de 2015 que todos os canais (incluindo a TVI generalista) passaram a emitir em 16:9.[1][2]
Apesar de ter sido o primeiro canal generalista português a emitir em HD em regime especial por ocasião do Euro 2008 e exclusivo na MEO em 2008, apenas começou a emitir regularmente em HD nativo em Setembro de 2019. Todos os canais da TVI emitidos em território nacional começaram a emitir regularmente nesta resolução a partir desse mês nas operadoras NOS, MEO, Vodafone e NOWO. Infelizmente o canal TVI HD não está disponível na TDT, por razões conhecidas.[carece de fontes?]
Em outubro de 2019, jornalistas e comentadores da Sociedade Independente de Comunicação (SIC) criticaram a possível fusão Cofina/TVI. O comentarista do ‘Eixo do Mal’, Pedro Marques Lopes, escreveu no Twitter:
No dia em que o país está de luto por Freitas do Amaral, o jornal do principal grupo de comunicação social portuguesa (Media Capital + Cofina) enche a primeira página com ‘Vibradores tramam pedófilo arrependido'.
Daniel Oliveira, outro comentador do ‘Eixo do Mal’, disse que "o mais poderoso grupo de media português passará a estar nas mãos de um grupo que se dedica ao jornalismo sensacionalista e que tem uma agenda política clara. A compra da TVI pela Cofina é, em décadas, dos momentos mais determinantes para a nossa democracia". O jornalista Pedro Coelho, questionou:
Imaginem o efeito que teria num qualquer país se uma pequeníssima televisão tablóide tomasse conta de um canal nacional que foi 19 anos líder de audiências?'
[3] A Anacom deu parecer favorável, autorizando que a Cofina compre a TVI em Novembro de 2019.[4] Em Dezembro de 2019, cerca de cem trabalhadores da TVI protestaram contra a "incerteza" dos seus postos de trabalho com a venda do veículo de media.[5] Em Março de 2020, a Cofina anunciou o cancelamento da compra.[6]
A 3 de Novembro 2020, o Grupo PRISA conclui a venda da participação dos restantes 64,69% da Media Capital, saindo da TVI depois de 15 anos como principal accionista.
Desde dessa data, o Grupo Media Capital passou a ter a seguinte estrutura acionista, composta, na sua Maioria, por capital português:
- Pluris Investments, SA – 30,22%
- Triun, SGPS, SA – 23%
- BIZ Partners – 11,97%
- CIN - Corp. Ind. Norte, SA – 11,2%
- Zenithodyssey, Ldª – 10%
- ABANCA Corporacion Industrial Y Empresarial, S.L.U. – 5,05%
- Fitas & Essências. Ldª – 3%
- Do Casal, SA – 2,5%
- António Carvalho – 1,8%
- Manuel Ferreira Lemos – 1%
- Outros – 0,26%
Alguns dos acontecimentos mais importantes da estação de televisão:
Ainda em Janeiro, a TVI estreou um novo slogan, titulado de “Temos Tudo a Ver”
No dia seguinte, 20 de Fevereiro, a TVI celebra 30 anos com uma grande festa, e é acontecida a grande estreia do Jornal Nacional, que regressou à estação devido aos 30 anos do canal, após o seu fim em 2011, altura em que deu lugar ao Jornal das 8. A estação ainda aproveitou o dia de aniversário para estrear um novo estúdio de informação, e um novo grafismo (na mesma dedicado aos 30 anos do canal)
Ainda com mudanças na informação, a 21 de Fevereiro, o Jornal da Uma termina após 20 anos de emissão e da lugar ao TVI Jornal que regressou à estação após a sua passagem entre 1998 e 2003. Esta foi outra grande mudança na TVI feita por José Eduardo Moniz desde de que regressou ao posto de diretor geral na estação
19 de Março - Júlio Magalhães "suspendeu voluntariamente" tarefas na TVI por ser um dos visados na Operação Maestro. O TVI Jornal (13:00) contaria só com Sara Pinto.
No verão, a TVI torna-se o primeiro canal de televisão português em sinal aberto a utilizar promos feitas exclusivamente através de inteligência artificial generativa.[16]
(30 anos)
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