Mário Sérgio Quaresma Gonçalves Marques (Funchal, 25 de fevereiro de 1957), conhecido apenas por Sérgio Marques, é um advogado e político português, antigo deputado à Assembleia da República. Foi secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus da Região Autónoma da Madeira, entre 2015 e 2017, no primeiro governo regional liderado por Miguel Albuquerque. Foi ainda deputado ao Parlamento Europeu pelo PPD/PSD, desde 1999 até 2009, ano em que recusou reintegrar as listas por divergências com o então presidente da Comissão Política Regional do PPD/PSD e presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.[1]
Biografia
Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa no ano de 1980. Mais tarde, em 1986, concluiu uma pós-graduação em Estudos Europeus pela Universidade de Coimbra.[1] No âmbito profissional, é advogado desde 1982. Foi funcionário público dos quadros da Administração Regional Autónoma da Madeira entre 1981 e 1984, diretor regional do planeamento do Governo Regional da Madeira entre 1988 e 1989, altura em que exerceu também a gerência de várias empresas no setor da navegação marítima, operações portuárias e transitários entre 1989 e 1999.
A sua carreira política compreende, entre outros, o desempenho dos cargos de vice-presidente da JSD-Madeira (1984—86), deputado à Assembleia Legislativa Regional da Madeira (1984—1999) e deputado ao Parlamento Europeu (1999—2009).
No Parlamento Europeu, foi membro do grupo do Partido Popular Europeu (Democrata Cristão) e Democratas Europeus, da Comissão do Desenvolvimento Regional, membro suplente da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários, vice-presidente da Delegação para as Relações com a África do Sul, coordenador do Grupo informal das Regiões Ultraperiféricas e ainda membro suplente da Delegação para as Relações com os Países da Comunidade Andina.
Anunciou a sua candidatura à presidência do PSD/Madeira no dia 30 de outubro de 2013, tendo perdido.[2] Como mote propôs um 'Pacto de Confiança' alicerçado na reforma do sistema político, um dos cinco pilares do seu programa eleitoral.[3] De entre as suas propostas mais emblemáticas contam-se o voto preferencial, o referendo revogatório de cargos políticos, a abertura das eleições partidárias a simpatizantes e o restabelecimento da ligação marítima entre a Madeira e Portugal Continental.
A 20 de abril de 2015 integrou o XII Governo Regional da Madeira, presidido por Miguel Albuquerque, seu adversário nas diretas do PSD/Madeira,[4] desempenhando a função de secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus.[5]
Renunciou ao mandato ao mandato de deputado à Assembleia da República em janeiro de 2023, após acusar o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, de favorecer grupos empresariais no exercício de funções.[6]
Referências
Ligações externas