O município de Sint-Niklaas é constituido pela cidade de Sint-Niklaas e pelas vilas de Belsele, Nieuwerken-Waas e Sinaai.[1]
Sint-Niklaas é a capital e a maior cidade da região de Waasland, situada ente as províncias de Flandres Oriental e de Antuérpia.[1] A cidade é conhecida por ter a maior praça de mercado na Bélgica.
História
Das origens ao século XIII
Se bem que tenham sido achados vestígios pré-romanos na área do a(c)tual território do município de Sint-Niklaas, o certo é que centro regional durante a época romana era a vizinha Waasmunster, localizada nas margens do rio Durme.[1] A vila de Belsele já vem mencionada num documento do século IX.[1] A história de Sint-Niklaas propriamente dita iniciou-se em 1217, quando o bispo de Tournai, seguindo o conselho do clero local fundou uma igreja a Saint Nicholas aqui. A nova paróquia esteve na dependência da diocese de Tournai até meados do século XVI.[1] Politicamente, todavia, era parte do condado da Flandres. O poder da Flandres naquela época favoreceu o desenvolvimento económico da cidade, que tornou-se o centro administrativo da região em 1241.[1] Um documento datado de 1248 indica-nos que Margarida II, condessa da Flandres, cedeu território adicional à paróquia de Sint-Niklaas, com a cláusula que deveria manter-se vazia, o que explica o pouco usual tamanho da praça central do mercado.
Do século XIV ao século XVII
A cidade nunca foi amuralhada, a que a tornou um alvo fácil para a conquista de potenciais inimigos. Em 1381, Sint-Niklaas foi engolida por um fogo e saqueada. Todavia, a central localização de Sint-Niklaas entre Ghent e Antuérpia, não muito longe do rio Escalda, favoreceu o seu desenvolvimento futuro. Em 1513, o imperador Maximiliano de Habsburgo deu à cidade o direito de realizar um mercado semanal. Por volta de 1580, a igreja de Saint Nicholas sofreu forte destruição por parte de nómadas iconoclastas.[1] O século XVII foi em geral um período de prosperidade que foi assinalado pelo crescimento económico, devido principalmente à indústria têxtil (linho e lã). Esta também foi a época eem que Sint-Niklaas foi dotada de edifícios de comunidade religiosas que viviam em mosteiros (Oratorianos, Franciscanos, etc) que forneceram serviços educativos, religiosos e médicos à região. Em 25 de maio de 1690, um outro incêndio destruiu a maior parte da cidade.
Do século XVIII até à actualidade
No século XVII, o regime austríaco foi favorável a Sint-Niklaas. A indústria têxtil adaptou-se bem à mecanização e surgiu a indústria algodoeira em 1764.[1] No final do século XVIII, a Revolução Francesa gerou um misto de intolerância religiosa e moderna administração à cidade. Napoleão visitou Sint-Niklaas em 1813 e oficialmente elevou-a à categoria de cidade. O século XIX, testemunhou um declínio geral da indústria têxtil. Várias construções foram erigidas, incluindo o edifício da a(c)tual câmara municipal/prefeitura e a Onze-Lieve-Vrouwekerk (Igreja de Nossa Senhora). Depois da Segunda Guerra Mundial, a indústria têxtil entrou numa crise aguda. Hoje, o centro histórico da cidade é principalmente uma zona de comércio e serviços.
Património arquite(c)tónico
A Igreja de Saint Nicholas foi fundada no século XIII e deu o nome à cidade. Depois de fortes destruições no século XVI, o interior foi reconstruído no estilo barroco.[1]
O Museu Gerardus Mercator traça a história da cartografia até às suas origens. O museu também possui dois globos originais que pertenceram àquele cartógrafo.
Outras igreja (São José, Cristo o Rei) e museus (Salão de Belas Artes, Zwijgershoek) completam a visita ao património arquite(c)tónico da cidade.
Eventos
No primeiro fim-de-semana de setembro, Sint Niklaas organiza um encontro internacional de balões (Vredesfeesten)
Na última semana de cada ano, Sint-Niklaas organiza o Flanders Volley Gala, um torneio internacional de voleibol.[1]
A cidade conserva sete gigantes: Jammeken, Mieke, Santa Claus e Zwarte Piet e três Magos: Gaspar, Melchior e Baltasar.[1]
Presidentes de Câmara/Prefeitos
Os presidentes da Câmara/prefeitos desde 1933 foram: