Sensila

Cutícula dos artrópodes, na qual se observa uma sensila (8-11); 8 e 9: células associadas; 10: terminação nervosa; 11: elemento cuticular A: Cutícula e epiderme; B: Detalhe da epicutícula. 1: Epicutícula; 1a: Cimento; 1b: Ceras; 1c: Epicutícula externa; 1d: Epicutícula interna. 2: Exocutícula; 3: Endocutícula; 2+3: Procutícula; 4: Epitélio; 5: Lamina basal; 6: Célula epitelial; 6a: Canal poroso; 7: Célula glandular; 8: Célula tricógena; 9: Célula tormógena; 10: Terminação nervosa; 11: Pelo sensorial; 12: Pelo; 13: Poro glandular.

Sensilas (em latim: sensillum; pl. sensilla) são órgãos sensitivos de constituição rudimentar dos artrópodes, protuberante na cutícula, por vezes também dentro ou debaixo dela.[1] As sensilas são responsáveis pela recepção de estímulos mecânicos (amplamente distribuídos pelo corpo). Uma sensila é essencialmente constituída por uma parte articular externa, com aspectos variados, uma célula, que por sua vez está em ligação com o sistema nervoso.[2][3] Constituem a base estrutural de todos os órgãos sensoriais deste filo animal. Encontram-se associadas ao sistema tegumentar, uma vez que são de origem ectodérmica.

Um recente estudo identificou que serpentes aquáticas desenvolveram sensilas especiais que confere a elas a habilidade de sentir vibrações.[4]

Referências

  1. Steinbrecht, Rudolf Alexander (2007). «Structure and Function of Insect Olfactory Sensilla»: 158–183. ISSN 1935-4657. doi:10.1002/9780470514948.ch13 
  2. H. I. Runion, P. N. R. Usherwood: Tarsal receptors and leg reflexes in the locust and grasshopper. In: Journal of Experimental Biology 49, Nr. 2, 1968, S. 421–436.
  3. Rainer F. Foelix, I-Wu Chu-Wang: The morphology of spider sensilla I. Mechanoreceptors. In: Tissue and Cell 5, Nr. 3, 1973, S. 451–460, doi:10.1016/S0040-8166(73)80037-0.
  4. «Cobras do mar desenvolveram um sentido adicional». Ciências e Tecnologia. 8 de junho de 2016. Consultado em 8 de junho de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016