O convento e a igreja foram construídos nesta época com base num projeto do arquiteto Francesco Contini[1][3][4] e todos os que compareceram à primeira missa na igreja receberam uma indulgência plenária[5]. Anna morreu ali em 1658 e foi enterrada do lado direito do altar-mor[3], um suntuoso monumento em mármore negro com um busto de bronze[6][7][a].
As freiras no local tinham o privilégio de entoar o hino"Regina caeli" seis vezes ao dia[4][7], um costume que só foi estendido para o resto da Igreja (e somente durante do Tempo da Páscoa) em 1742. No resto do ano, o hino entoado é o "Angelus".
As freiras foram expulsas do complexo durante a ocupação francesa de Roma entre 1810 e 1814 e retornaram quando ela terminou no ano seguinte. Em 1873, todo o complexo foi confiscado pelo estado italiano e as freiras tiveram que se mudar para o vizinho Convento delle Mantellate. A igreja de Santa Maria Regina Coeli foi demolida em 1881. O edifício foi reconstruído com o nome de Carcere di Regina Coeli, completado em 1892[5], a principal prisão masculina de Roma. O quanto da estrutura original do convento foi aproveitada é incerto.
Descrição
A grande porta de entrada da prisão logo ao sul da esquina com a Via delle Mantellate marca exatamente o local onde ficava a antiga entrada da igreja. O convento ocupava a área hoje tomada pelos dois blocos mais a leste da prisão, paralelos à Via della Lungara. A fachada da igreja era quase duas vezes mais alta que o edifício do convento. O primeiro piso tinha pilastrascoríntias e tinha um portal de entrada coroado por um frontão curvo partido[5]. A fachada como um todo também era coroada por um frontão triangular[4][8].
Armellini, Mariano (1891). Le chiese di Roma dal secolo IV al XIX (em italiano). Roma: Tipografia Vaticana. OCLC9269651
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Titi, Filippo (1763). Descrizione delle pitture, sculture e architetture esposte al pubblico in Roma (em italiano). Roma: Marco Pagliarini. OCLC3880564
Venuti, Ridolfino (1767). Accurata, e succinta descrizione topografica e istorica di Roma moderna (em italiano). Roma: Carlo Barbiellini al Corso. OCLC8825495