Nasceu em Arendal, filho do armador Samuel Eyde (1819–1902) e de sua esposa Elina Christine Amalie Stephansen (1829–1906).[1] Era primo direito, pelo lado materno, de Alf Scott-Hansen.[2]
Em agosto de 1895 casou com a condessa Ulla Mörner (1873–1961), mas o casamento foi dissolvido em 1912. Em fevereiro de 1913 casou com a atriz Elly Simonsen (1885–1960).[1]
Eyde estudou engenharia em Berlim, onde se formou em 1891. Começou a sua carreira profissional em Hamburgo, trabalhando para empresas ferroviárias, para as quais planeou novas linhas, pontes e estações. Em 1897 iniciou a sua própria empresa, a Gleim & Eyde, em sociedade com o seu anterior chefe em Hamburgo. Estabeleceu escritórios da empresa em Cristiânia e Estocolmo. Nos anos finais do século XIX a sua empresa era uma das maiores da Escandinávia, empregando cerca de 30 enginheiros.[3]
Eyde encontrou Kristian Birkeland num jantar em 1903. Ao tempo Birkeland estava a trabalhar o desenvolvimento de um arco eléctrico e Eyde tinha recentemente adquirido os direitos de exploração da energia hidráulica de diversas quedas de água na região norueguesa de Telemark. Percebendo o potencial que resultava da utilização da hidroeletricidade, concordaram colaborar no desenvolvimento de um forno aquecido por arco eléctrico. Deste acordo resultou a criação por Eyde da empresa Det Norske Aktieselskap for Eletrokemisk Industri (hoje Elkem) em sociedade com a família Wallenberg, que ele encontrara na Suécia. A primeira fábrica, em Notodden, começou a funcionar a 2 de Maio de 1905. Nesse mesmo ano fundou a Norsk Hydro-Elektrisk Kvælstofaktieselskab (actualmente Norsk Hydro). Eyde foi director-geral das duas empresas.[3]
Sam Eyde foi diretor-geral da Norsk Hydro até 1917, ano em que se demitiu.[4] Foi-lhe oferecido um lugar no conselho de administração, que manteve até 1925, uma compensação de 250000 coroas anuais durante 10 anos e uma pensão vitalícia de 100 000 coroas anuais.[5] Em 1920, Eyde foi nomeado ministro-delegado da Noruega nos Estados Unidos.[6] De 1920 a 1923 foi embaixador na Polónia.
↑Norland, Andreas (4 de novembro de 1972). «Sam Eyde. Eventyrgutten som skapte to byer». A-magasinet (em norueguês). p. 19
↑ abPayton, Gary and Lepperød, Trond (1995). Rjukanbanen; på sporet av et industrieventyr (em norueguês). Rjukan: Mana Forlag. pp. 20–24 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Sam Eyde: Mitt Liv og Mitt Livsverk (Gyldendal 1939) pp 439-448