O Salão da Fama dos Robôs (em inglês: Robot Hall of Fame) foi estabelecido em 2003 pela Escola de Ciência da Computação da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos. Foi projetado em honra a avanços na tecnologia robótica e a robôs da ficção científica que servem como inspiração criativa em robótica. A ideia para o Salão da Fama dos Robôs foi concebida pelo reitor da Escola de Ciência da Computação da Universidade Carnegie Mellon James H. Morris, que o descreveu como um meio de "homenagear os robôs que desempenharam uma função real ou potencialmente útil e demonstraram habilidade real, junto com robôs que divertem e aqueles que alcançaram fama mundial no contexto da ficção".[1] A primeira cerimônia de posse foi realizada no Carnegie Science Center em 10 de novembro de 2003.[2] Trinta robôs — reais e fictícios — foram introduzidos no Salão da Fama dos Robôs desde o seu início.[3] Uma exposição chamada Roboworld foi posteriormente criada no Carnegie Science Center em junho de 2009, apresentando uma personificação física do salão da fama.[4]
De 2003 a 2010, os homenageados para o Salão da Fama dos Robôs foram escolhidos por um painel selecionado de juristas.[5] A oportunidade de nomear um robô para a indução ao salão da fama também foi aberta ao público; os nomeadores foram solicitados a apresentar uma justificativa de um parágrafo explicando sua seleção.[6] O processo de votação foi alterado significativamente em 2012, com as nomeações sendo coletadas a partir de uma pesquisa com 107 autoridades em robótica e divididas em quatro categorias: Educação & Consumidor, Entretenimento, Industrial & Serviços e Pesquisa.[5] Através de um sistema de votação online, os membros do público podiam votar em um indicado por categoria; apenas os três primeiros indicados em cada categoria, com base nos resultados da pesquisa de especialistas em robótica acima mencionada, estão incluídos na cédula.[7][8] Posteriormente, as autoridades derivaram a lista final de empossados tanto da pesquisa quanto da votação do público.[5] A diretora do Salão da Fama dos Robôs, Shirley Saldamarco, disse sobre as mudanças:
A tecnologia e a arte da robótica estão avançando em um ritmo cada vez mais rápido e, portanto, o Salão da Fama dos Robôs também deve evoluir. À medida que mais estudantes, trabalhadores e consumidores se acostumam com os robôs, parece um passo natural dar voz ao público na seleção de candidatos.
Original (em inglês): The technology and art of robotics are advancing at an increasingly rapid rate and so the Robot Hall of Fame also must evolve. As more students, workers and consumers become accustomed to robots, it seems like a natural step to give the public a voice in selecting inductees.